Uma ferramenta de Business Inteligence (BI) denominada FiscCGJ foi entregue na tarde dessa quinta-feira (1º) aos dirigentes da Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba a fim de auxiliar as atividades de auditagens e correições do órgão, oferecendo aos magistrados corregedores uma visão mais ampla das unidades judiciárias e extrajudiciárias do Estado. A ferramenta será disponibilizada e apresentada aos magistrados após a realização de ajustes, em data breve, a ser definida.

A ferramenta foi desenvolvida pela equipe da Gerência de Tecnologia da Informação (Getec) da CGJ. De acordo com o gerente do setor, Alberto Rissucci, o BI proverá informações fundamentais e claras sobre as auditagens e correições. “Esses dados estarão disponíveis a qualquer tempo, por meio de gráficos e consultas padronizadas, análises textuais com inteligência artificial e em tempo real, proporcionando aos juízes corregedores e ao Corregedor uma visão mais clara de todas as informações prestadas pelas unidades”, explicou.

Ao apresentar a ferramenta, a servidora da Getec, Larrissa Dantas, explicou que, por meio do BI, será possível categorizar informações quantitativas relativas a: processos no PJe (conclusos, com excesso de prazo, etc), audiências (realizadas, adiadas, entre outras), recursos humanos (número de servidores; assessores, membros do Ministério Público e Defensoria), entre outros dados.

Na ocasião, a servidora demonstrou como acessar os painéis, extrair planilhas, inserir filtros e realizar as análises, verificando dados gerados a partir das respostas de todas as varas do Estado. Também mostrou como identificar as que se encontram com o preenchimento em andamento, bem como as que não enviaram respostas.

O juiz corregedor Fábio José de Araújo, que conduziu os trabalhos junto à equipe da Getec, afirmou que a ferramenta vai revolucionar a forma de atuar da Corregedoria, que poderá direcionar medidas de forma mais eficaz. “Os painéis disponibilizarão informações as quais não tínhamos acesso, beneficiando, também, os juízes corregedores permanentes de cada comarca. Será possível obter uma radiografia do Judiciário de uma forma que, até então, nunca tivemos, o que auxiliará nossa atuação, favorecendo políticas em prol das melhorias necessárias”, analisou.

A juíza corregedora Aparecida Gadelha afirmou que as análises, antes feitas em relatórios individuais, poderão ser visualizadas de forma macro. “Isso permitirá um diagnóstico minucioso das unidades e a criação de políticas com visão mais ampla e dirigida. Daqui para frente, temos um outro caminho para a CGJ”, disse.

Também o juiz corregedor Ely Jorge Trindade reforçou que a ferramenta está diretamente relacionada ao maior trabalho da Corregedoria, que é o de correição e orientação. “Nos trará, de uma forma mais simples, diversos meios de colher informações”, avaliou.

Com entusiasmo, o Corregedor-geral, desembargador Fred Coutinho, agradeceu pelo empenho da equipe e se disse surpreendido com as possibilidades apresentadas. “Uma ferramenta forte que estruturará melhor as ações e dinamizará o trabalho. Estou muito satisfeito”, concluiu.

Por Gabriela Parente

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