De acordo com o gerente de Tecnologia da Informação da CGJ, Alberto Risucci, durante a reunião, foi redesenhado o fluxo para que o PJe gere os documentos assinados referentes a provimentos de metas, processos urgentes e feitos paralisados há mais de 100 dias. “O sistema vai identificar esses casos e assinar o documento referente ao provimento correcional, reduzindo o número de assinaturas realizadas manualmente pelos juízes corregedores”, complementou.
Alberto esclareceu, também, que foram habilitadas novas opções, a exemplo de assinar em lotes de processos, tanto em relação aos mais antigos, quanto aos arquivados nos últimos cinco anos e buscados aleatoriamente pelos magistrados durante o procedimento correcional.
O juiz corregedor Fábio Araújo explicou, ainda, que, no tocante à metodologia estabelecida, a novidade é que haverá o lançamento de provimentos, automaticamente. “Isso representa um ganho e uma agilidade muito grande para a realização das correições”, defendeu.
Ainda na reunião, foram debatidas as propostas de extinção do procedimento de auditagem e de alteração do Código de Normas com relação às correições. Segundo o juiz corregedor Fábio Araújo, a matéria está em tramitação para análise do corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho.
“A ideia é desenvolver um sistema que permita correcionar todas as comarcas do Estado, virtual e anualmente, sem prejuízo das correições gerais e ordinárias, no modelo presencial. Isso trará uma gama sensível de informações sobre a realidade das unidades”, adiantou Fábio Araújo.
Para o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, mais um passo importante foi dado na modernização do procedimento realizado pela CGJ. “Com satisfação, pudemos perceber novos avanços tecnológicos desenvolvidos pelo setor de TI, comandado por Alberto, que nos brinda com uma ferramenta que facilita bastante a execução do trabalho. Avanços que permitirão cada vez mais agilidade às correições futuras”, avaliou.
Por Gabriela Parente