O curso “Enfrentamento à Violência Doméstica: o papel do Oficial de Justiça do TJPB”, que teve início no dia 1º deste mês e seria concluído nesta terça-feira (15), será prorrogado até o dia 10 de janeiro de 2021, ou seja, uma semana após o retorno do recesso do Poder Judiciário. A formação, realizada na modalidade virtual, é ofertada por meio de parceria entre a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJPB e a Escola Superior da Magistratura (Esma), com apoio da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH).
A prorrogação foi realizada para que os participantes do curso pudessem concluir as atividades propostas, a exemplo de questionários, em tempo hábil. A tutoria, por sua vez, seguirá sendo feita até o próximo dia 18. De acordo com a juíza Graziela Queiroga, uma das coordenadoras da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJPB, a prorrogação foi uma demanda dos próprios oficiais de justiça.
“Devido às altas demandas de trabalho, prorrogamos o curso para que eles pudessem conclui-lo. Reforço que a capacitação foi muito procurada pelos oficiais de justiça e, inclusive, outros já se interessaram e esperamos, em breve, abrir uma segunda turma. Fiquei feliz com o feedback, já que eles compreenderam o sentido da formação e se sentem, a partir dela, ainda mais pertencentes à rede de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica”, destacou a magistrada.
O juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, titular do Juizado da Violência contra a Mulher de Campina Grande e, também, coordenador da Mulher em Situação de Violência Doméstica do TJPB, avaliou o curso de maneira positiva. “Percebemos a satisfação dos participantes e a necessidade de receberem uma orientação continuada e específica sobre os trabalhos dos Juizados de Violência Doméstica e Varas que trabalham com essa temática. Todos manifestaram alegria com o curso, despertando na Coordenadoria da Mulher a vontade de estendê-lo para os servidores do Cartório, de modo que possam integrar o processo de formação continuada, conforme recomendação do CNJ”, afirmou.
A analista e psicóloga da Vara do Juizado de Violência Doméstica da Comarca de Campina Grande, Clarissa Paranhos Guedes, revelou que a receptividade do curso foi muito boa e os feedbacks foram positivos e construtivos. “Todos elogiam a iniciativa e o conteúdo do curso e fazem sugestões para melhoria, além de pedirem mais capacitações. Foi uma surpresa, porque achamos que, por causa da época, não teríamos inscritos, mas tivemos mais de 200. De modo geral, conseguimos atingir o objetivo, que é sensibilizar os oficiais para esta temática complexa”, ressaltou.
Por Celina Modesto / Gecom-TJPB