O trabalho desenvolvido por apenados na Fábrica Escola Gesso Esperança Viva da Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão foi tema de reportagem exibida na TV Justiça, do Supremo Tribunal Federal.

A Fábrica produz revestimentos internos de gesso 3D, considerados um dos melhores do mercado, cimentício (mistura de gesso com cimento) externo, revestimento para piso externo, blocos de gesso, artigos decorativos e vasos exclusivos. Em média, são utilizadas mais de quatro toneladas de gesso por mês.

Atualmente, dez reeducandos, em regime fechado, trabalham na fábrica e a produção é voltada ao comércio externo. O principal canal de vendas dos produtos é o Instagram, pela página oficial da Fábrica: @gessoesperancaviva.

Por meio do CNPJ do Conselho da Comunidade de João Pessoa, o consumidor pode realizar sua compra utilizando o cartão de crédito. Por ser um projeto de natureza social, o preço do produto está abaixo do mercado, sendo o metro quadrado comercializado por $ 18,00. Já o preço comum gira em torno de R$ 45,00.

De tudo que é arrecadado com as vendas, 30% é depositado em contas bancárias administradas pelos familiares dos presos. Ou seja, mesmo dentro do presídio, os gesseiros sustentam suas famílias e geram mais empregos indiretos, como mais gesseiros, pessoas que trabalham com frete e empresas parcerias de Arquitetura e de ambiente interiores. O projeto sustentável permite, ainda, a diminuição da pena, já que, em harmonia com a Lei de Execução Penal, a cada três dias trabalhados, um dia é abatido da condenação.

Confira a reportagem, produzida pela Gerência de Comunicação do TJPB, clicando na palavra fábrica.

Gecom-TJPB

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