A finalidade é a implantação do Grupo Repensar, espaço para receber e promover a reflexão dos homens que respondem processos judiciais por praticarem violência doméstica. E, para alcançar os dois atores da situação de violência doméstica, também será implantado o Grupo Dignificando Marias, voltado para mulheres vítimas ou não de violência, com o intuito de conscientizá-las a respeito da Lei Maria da Penha e disponibilizar qualificações profissionais para que elas possam conquistar a independência econômica dos seus companheiros. “Buscamos dar essa aplicabilidade, a finalidade social da Lei Maria da Penha, para o enfrentamento dessa violência doméstica”, pontuou o juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Junior, titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Cabedelo.
Segundo o magistrado, a partir do momento que os profissionais das Secretarias estejam qualificados, os agressores e vítimas serão encaminhados aos respectivos grupos.
O Grupo Repensar ficará a cargo da Secretaria de Assistência Social, com coordenação conjunta do magistrado Antônio Gonçalves Júnior, enquanto o Dignificando Maria ficará sob a responsabilidade da Secretaria da Mulher, e coordenação da juíza Graziela Queiroga, auxiliar da 1a Vara Mista, unidade de competência privativa de julgamentos de ações criminais.
Além do juiz Antônio Gonçalves Júnior, representante das unidades da região agreste, são coordenadoras da Mulher do TJPB, as juízas Anna Carla Falcão da Cunha Lima Alves (litoral) e Caroline Silvestrine de Campos Rocha (sertão).
Por Gabriella Guedes