Desde que assumiram a CGJ, em fevereiro do corrente ano, o atual corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, e sua equipe de corregedores auxiliares, integrada pela magistrada Aparecida Gadelha e pelos juízes Fábio José de Araújo e Ely Jorge Trindade, acumulam feitos significativos para o órgão de correição e orientação da Justiça paraibana.
De acordo com o corregedor-geral, desembargador Fred Coutinho, a gestão foi iniciada num difícil contexto de pandemia, porém as ações foram sendo adequadas às circunstâncias e realizadas, na maioria das vezes, de forma virtual.
“Executamos uma reforma estrutural do prédio da CGJ, instalamos o PjeCor, implementamos o Planejamento Estratégico, instituímos comissões para discussão de forma aberta e transparente sobre temáticas diversas; implementamos os BI’s dos setores Judicial e Extrajudicial – sistemas que aprimorarão o desempenho das atividades do Órgão”, enumerou o desembargador acerca das atividades já concretizadas, que não se esgotam nesta lista.
Fred Coutinho ressaltou que, no período, também foi concluída a digitalização dos processos físicos da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), referentes aos anos de 1996 a 2000; bem como efetivada a entrada em exercício dos novos delegatários das serventias extrajudiciais. Houve, ainda, soluções de aprimoramento da sistemática de pagamentos feitos pelo Fundo de Apoio ao Registrador das Pessoas Naturais (Farpen) e reuniões periódicas entre os membros do Conselho Gestor (presidido pelo corregedor).
“Ao longo desses seis meses, mantivemos diálogos com instituições e entidades diversas, sempre no intuito de buscar aprimoramento”, reforçou o desembargador. A comunicação como marca também resultou na criação de uma conta do órgão no Aplicativo Instagram (@cgj.pb), por meio da qual informações, serviços e curiosidades jurídicas vêm sendo divulgadas desde o dia 5 de julho.
Adoção e fortalecimento da Ceja
“A adoção é algo sublime, que merece ter um olhar diferenciado, sendo uma das prioridades da nossa gestão, pois é a busca efetiva da cidadania. Sendo assim, procuramos retomar o protagonismo da Ceja, por meio de um planejamento junto aos componentes da Comissão, reuniões mensais e ações conjuntas”, afirmou Fred Coutinho, reforçando que o setor possui uma equipe técnica e profissional, além de vocacionada.
CGJ e Esma – parceiras na orientação
Até o momento, dois eventos foram realizados. O primeiro deles, no dia 2 de julho, com tema ‘Sistemas de Pesquisas Patrimoniais’, contou com 170 participantes. Já nessa sexta-feira (30), ocorreu o segundo, onde foi abordado o tema ‘Ferramentas de Gestão da Unidade Judiciária’, e com a participação de 185 pessoas.
“Não resta dúvida da feliz iniciativa de parceria entre a CGJ e a ESMA, buscando oferecer aos magistrados e servidores do TJPB a oportunidade de discutir, de maneira direta e objetiva, assuntos relacionados ao cotidiano nas unidades. As inciativas visam, além de atualizar, agregar conhecimentos e esclarecimentos às rotinas de trabalho dos participantes”, analisou Fred Coutinho.
PJeCor e Tecnologia
“O PJeCor permitiu acesso direto com o CNJ. Além disso, temos outros avanços importantes: o incremento nos sistemas de BIs, possibilitando o acesso mais rápido e fácil a dados sensíveis; o trabalho para atualização do site, previsto para ocorrer em breve; lançamento de projetos tendentes à aceleração do trâmite processual e a preparação do ambiente técnico para realização das correições”, antecipou Fábio Araújo.
Planos de trabalho para o 1º Grau
A realização da auditagem deste ano, bem como a análise dos dados coletados com o suporte da nova solução de BI criada pela Gerência de Tecnologia da CGJ, facilitará a identificação das unidades em questão, conforme explicou a juíza.
“Também está em curso treinamento do corpo de servidores da CGJ com a finalidade de aperfeiçoamento na extração de dados e informações dos sistemas em utilização do 1º Grau de Jurisdição, com vistas a otimizar as correições a serem realizadas a partir do segundo semestre”, complementou Aparecida Gadelha.
Colaboração com a Presidência
“Em maio do corrente ano, foi entregue à Presidência do TJPB relatório conclusivo elaborado pela Comissão, contendo as repercussões e condições adequadas para instalação dos Juizados, o que implicará na redução expressiva do número de feitos distribuídos às Varas Fazendárias”, explicou Aparecida Gadelha.
A juíza pontuou, ainda, que, na seara da Execução Penal, a Corregedoria, junto ao GMF, tem buscado envidar esforços com a finalidade de regularizar a situação de comarcas cujas cadeias públicas tenham sido interditadas.
Para o corregedor-geral, o espírito colaborativo norteia as atividades da CGJ. Além disso, o desembargador Fred Coutinho destaca a sintonia entre os órgãos do Judiciário e a gestão da atual Mesa Diretora do TJPB, conduzida pelo presidente Saulo Henriques de Sá e Benevides.
“Em um período tão atípico no mundo, a gestão, na minha visão, tem correspondido as expectativas, com muito diálogo e transparência, objetivando a viabilização dos projetos e ações, num trabalho desenvolvido em total sintonia entre os órgãos, o que proporciona uma melhor resposta aos anseios do jurisdicionado em relação ao judiciário paraibano”, analisou.
Por Gabriela Parente