De forma democrática e com vista a possibilitar uma maior participação na elaboração dos cursos a serem promovidos pela Escola Superior da Magistratura (Esma), magistrados e servidores do Poder Judiciário estadual participaram, no período de 30 dias, do levantamento de necessidades de cursos para o exercício de 2023. A pesquisa, realizada por meio eletrônico, fez parte do objetivo da instituição de ensino de elaborar seu Plano Anual de Capacitação.
De acordo com o levantamento, as formações mais sugeridas pelos magistrados foram as seguintes: Precedentes Judiciais; Gestão da Unidade Judiciária; Direito Processual Civil: Processo Estrutural; O cérebro que julga: Neurociências; Nova Lei de Improbidade Administrativa; e Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU). Já entre os 52 cursos propostos para servidores, os mais indicados são: Sistema PJe; Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação no Trabalho; Redação Oficial; Banco Nacional de Mandados de Prisão; Gestão da Unidade Judiciária, Google Office; e Cibersegurança e Proteção de Dados.
O diretor adjunto da Esma, juiz Antônio Silveira Neto, destacou que esse levantamento é um parâmetro para que a Escola possa fazer o seu planejamento, com base na pesquisa. “Adequar as necessidades apresentadas pelos usuários ao planejamento de cursos da Esma, bem como às demandas do Conselho Nacional de Justiça, Corregedoria-Geral de Justiça e Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba”, disse o magistrado.
Para o gerente Acadêmico e de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores, professor Flávio Romero Guimarães, a pesquisa realizada junto aos juízes e servidores, sobre a sugestão de temáticas para os cursos a serem ofertados em 2023, se configura como um instrumento importante no planejamento da Esma, além de permitir a inserção de formações cada vez mais sintonizados com os anseios e necessidades do público-alvo, também representa uma ação importante na democratização da gestão da Escola.
“A Esma, na condição de Escola de Governo, tem se destacado no cenário paraibano, por meio da oferta de cursos livres e pós-graduação lato sensu (Especialização) para servidores, magistrados e comunidade em geral”, ressaltou Flávio Guimarães.
Por Marcus Vinícius