Os três módulos de treinamento das equipes técnicas para implementação do fluxo contínuo de identificação civil e emissão de documentos para pessoas privadas de liberdade, no Estado, tiveram início na manhã desta quarta-feira (27), na Escola Superior da Magistratura (Esma), do Tribunal de Justiça da Paraíba. A capacitação, que acontece durante todo o dia, é destinada a servidores do TJPB, da Seção Judiciária Federal, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) e do Poder Executivo estadual.
Os instrutores do curso são do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O teste de funcionamento do fluxo de identificação civil será feito nesta quinta-feira (28), durante audiência de custódia no Fórum Criminal da Capital, às 10 horas. E na sexta-feira (29) acontecerá a solenidade de lançamento da ação e emissão de documentos no Pleno do TJPB.
“A solenidade de lançamento da ação de implementação do fluxo contínuo de identificação civil e emissão de documentos para pessoas privadas de liberdade será nesta sexta-feira, no Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba, com a participação de todos os órgãos envolvidos e autoridades estaduais e nacionais. Mas, vamos ter a oportunidade, entre hoje e amanhã, de acompanhar o início da operação de coleta, nas unidades penitenciárias, como também após as audiências de custódia”, adiantou Lamarino.
Pães da penitenciária – Durante o intervalo do curso, foi oferecido aos participantes um coffee-break, com pães doces e salgados produzidos pelos reeducandos que trabalham na Padaria da Penitenciária “Juiz Hitler Cantalice”, também conhecida por Média de Mangabeira, localizada na Capital. O pão é responsável por manter um consolidado projeto de ressocialização de apenados da unidade prisional, há mais de 12 anos.
A padaria da Penitenciária Hitler Cantalice é mais uma iniciativa de inserção de reeducandos no mercado de trabalho e tem o Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio da Vara de Execução Penal, como um dos parceiros. O estabelecimento é um dos maiores do setor de panificação na Paraíba, com uma produção voltada para 10 unidades penitenciárias da Região Metropolitana da Capital.
Por Fernando Patriota