CNJ apresenta Painel de Estatística do Poder Judiciário
CNJ apresenta Painel de Estatística do Poder Judiciário
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou, nesta terça-feira (15), o Painel de Estatística do Poder Judiciário, um avançado sistema desenvolvido para coleta e monitoramento de dados judiciais. Conforme o CNJ, será permitida a consulta a dados de produtividade por órgão julgador, o que não existia, até então, no Justiça em Números, a exemplo do número de liminares, acervo eletrônico e audiências de conciliação, aumentando a transparência do Poder Judiciário.

“Hoje eu tenho a satisfação de lançar mais uma importante ferramenta do Programa Justiça 4.0, que é o Painel de Estatística da base nacional de dados do Poder Judiciário DataJud”, afirmou o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux. O magistrado acrescentou que o sistema permitirá a disponibilização dos dados de forma organizada e padronizada em todos os sites dos Tribunais brasileiros.

Por meio do painel, será possível saber quantos processos judiciais não recebem nenhum tipo de movimentação há mais de 50 dias ou onde esses processos estão paralisados, por exemplo. Também há acessos dedicados a mapas, demonstrando a estrutura judiciária dos diversos segmentos de Justiça e as estatísticas de forma georreferenciada.

O objetivo do painel é aumentar a automação na gestão administrativa e de dados processuais do Judiciário. O Painel de Estatísticas terá atualização mensal, com base nos dados disponíveis no DataJud, que é a fonte primária de dados do Sistema de Estatística do Poder Judiciário, o qual é alimentado por todos os Tribunais.

“O TJPB vem trabalhando no saneamento dos dados como forma de melhorar a qualidade das informações que são disponibilizadas ao CNJ e, ainda, na implantação do CODEX, sistema que vai permitir a alimentação automática do DataJud, sem a necessidade do Tribunal extrair e enviar estes dados ao CNJ”, explicou Ney Robson Medeiros, diretor de Tecnologia da Informação do TJPB.

Com essa coleta automática das informações, considera-se que os dados passarão a contar com maior consistência e mais detalhes. Assim, as estatísticas da Justiça serão mais confiáveis do que as obtidas, atualmente, a partir da alimentação manual dos dados pelos tribunais.

Por Gabriella Guedes

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