Os cursos iniciais oferecidos são de “Operador de Computador”, “Tranças e Penteados” e “Técnicas de Depilação”, numa realização do Sesc/Senac. As inscrições serão abertas nesta terça-feira (17), nos dias 24 e 31 deste mês na sede da Aemp, localizada na Rua Rodrigues Chaves, 213, centro da capital. As aulas começarão dia 13 de setembro, na sede da Aemp.
Os cursos fazem parte do projeto “Cuida de Mim”, que vai disponibilizar serviços de atendimento às vítimas de violência doméstica. Uma reunião realizada o mês passado com a presença da presidente da Aemp. Carmen Benevides, a magistrada Anna Carla Falcão e a secretária estadual da Mulher e da Diversidade Humana, Lída Moura Silva Cronemberger deu o pontapé inicial para inclusive, ampliar o projeto “Cuida de Mim”, que é destinado à região metropolitana de João Pessoa e será estendido a toda Paraíba.
O “Cuida de Mim” é fruto de um Termo de Cooperação Técnica, firmado, desde 2018, entre a Coordenadoria da Mulher do TJPB e a AEMP, o qual tem como objetivo disponibilizar atendimento psicológico às mulheres que sofrem violência doméstica e familiar. Além disso, são ofertados cursos profissionalizantes, os quais são realizados no Centro Profissionalizante ‘Nossa Senhora de Fátima’, administrado pela Associação das Esposas dos Magistrados e das Magistradas da Paraíba. A ideia é retomar o projeto com a expansão das atividades para outras cidades da Paraíba.
“Esses cursos vão acontecer com a coordenadoria da Mulher e Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJPB. E são de fundamental importância porque muitas mulheres vítimas de violência. ficam no convívio dos agressores em decorrência de dependerem financeiramente dos mesmos, por não terem uma independência econômica. Então, esses cursos são uma alternativa para possibilitar a mulher ter uma atividade profissional e para que elas possam sair do ciclo da violência”, afirmou a juíza Anna Carla Falcão.
A presidente da AEMP, Carmen Benevides, destacou a importância da Associação participar do projeto “Cuida de Mim” do TJPB. “Vamos dar colaboração nos pontos de apoio e nos cursos profissionalizantes. Trabalharemos juntas em prol das mulheres que sofrem violência doméstica. E vamos com os cursos oferecer uma profissão para elas se tornarem independentes”, ressaltou.
Por Kubitschek Pinheiro