Engenheiros de três empresas contratadas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba estão realizando vistorias em todas as unidades judiciárias do Estado para execução dos serviços de manutenção preventiva e corretiva nos prédios do Poder Judiciário paraibano. Trata-se da consolidação do Plano de Manutenção Predial da atual gestão do TJPB, que tem por objetivo promover os reparos necessários em todos os fóruns e prédios do Judiciário estadual.

O presidente do TJPB, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, realçou que o Plano de Manutenção Predial é mais uma meta de gestão cumprida. Segundo o chefe do Judiciário estadual, será possível executar os reparos necessários em todos os prédios do Tribunal espalhados pelo Estado. “Autorizei a realização dos serviços, conforme o planejamento de cada polo e o recurso financeiro já está reservado. O grande benefício é que todas as comarcas contarão com esse serviço e aquelas que passarão por reformas vão poder manter suas sedes em perfeito funcionamento”, registrou o desembargador-presidente.

O diretor administrativo do Tribunal, Tony Pegado, explicou que as contratações das empresas ocorreram após processo licitatório. Ele esclareceu que o Plano de Manutenção Predial foi fruto de um trabalho conjunto, envolvendo Diretoria Administrativa, Gerência de Contratação e Gerência de Apoio Operacional, no sentido de viabilizar uma contratação, cujos serviços pudessem ser executados de forma periódica. “Seja a manutenção preventiva ou corretiva ou ambas, entende-se isso por todas as ações e intervenções permanentes, periódicas ou pontuais e emergenciais nos sistemas, subsistemas, equipamentos e componentes prediais de propriedade do TJPB”, ressaltou o diretor.

Tony Pegado observou que o planejamento de manutenção será feito anualmente pelas empresas e que, ocorrendo algum problema que necessite de uma intervenção de urgência, a comarca deverá abrir um chamado administrativo, para que a Gerência de Apoio Operacional, junto a Gerência de Engenharia e Arquitetura, possa demandar às empresas para resolverem na maior brevidade possível.

O gerente de Engenharia e Arquitetura, Francisco Leitão, revelou que a manutenção preventiva tem o foco na realização de atividades periódicas e programadas de verificação e reparo nos sistemas elétrico e hidrossanitário. Por outro lado, a manutenção corretiva consiste na atividade de reparação ou restauração de falhas ou anomalias, seja ela planejada ou não nos sistemas integrados às instalações prediais.

Por sua vez, o gerente de Apoio Operacional, Brunno Lins, pontuou que cada empresa deve apresentar, no prazo de 30 dias da contratação, um plano de manutenção predial, abrangendo as rotinas da manutenção preventiva, e o levantamento das necessidades de manutenção corretiva. “As empresas responsáveis pelos Polos de João Pessoa e Campina Grande estão em fase final de conclusão do plano. A expectativa é que, ainda nesse mês de novembro, as ordens de serviços possam ser expedidas, conforme cronograma e capacidade operacional da empresa apresentada no plano”, disse o gerente, acrescentando que as empresas contratadas, responsáveis pelos lotes das comarcas do interior, iniciaram essa semana a visita técnica às unidades judiciais para fazer o levantamento dos problemas e elaborar o plano de manutenção predial, para, em seguida, os serviços terem início.

O gerente de Contratação do TJPB, André Camilo, ressaltou que nesse modelo de contratação estão inclusos a mão de obra, para execução dos serviços, e os materiais, peças e/ou equipamentos necessários à execução dos trabalhos. “No modelo anterior, realizávamos licitação para aquisição de materiais comuns de manutenção preventiva, porém quando havia necessidade de realizar serviços de manutenção corretiva, muitas vezes não tínhamos materiais no estoque e esse fato nos forçava a realizar aquisições diretas, comprometendo a agilidade na solução do problema”, enfatizou.

Divisão – Para agilizar os trabalhos, foi criada a divisão em seis Polos (Regiões), que são: João Pessoa (compreende os imóveis das comarcas de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo e Santa Rita); Campina Grande (envolve os imóveis da Comarca de Campina Grande); Mamanguape (abrange os imóveis localizados nas Comarcas de Mamanguape, Rio Tinto, Ingá, Itabaiana, Pedras de Fogo, Alhandra, Caaporã, Conde, Sapé, Gurinhém, Guarabira, Alagoinha, Areia, Solânea, Bananeiras, Araruna, Belém, Jacaraú e Alagoa Grande).

Tem, ainda, o Polos de Esperança, que compreende os imóveis localizados nas comarcas de Esperança, Sumé, Monteiro, Soledade, Boqueirão, Queimadas, Serra Branca, Pocinhos, Alagoa Nova, Picuí, Cuité, Umbuzeiro e Remígio; o de Patos, composto pelos imóveis das Comarcas de Patos, Santa Luzia, Juazeirinho, Taperoá, Teixeira, Piancó, Itaporanga, Conceição, Princesa Isabel e Água Branca; e o Polo de Sousa, que  compreende os imóveis localizados nas comarcas de Sousa, Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, São Bento, Coremas, Pombal, Catolé do Rocha e São José de Piranhas.

Por Lila Santos/Gecom-TJPB

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