Nesta terça-feira (20), o juiz Hugo Gomes Zaher, auxiliar da Vara da Infância e da Juventude de Campina Grande, participará do Webinar “Diálogo sobre a experiência pernambucana no Projeto Família e Padrinho Provedor”. O webinar acontecerá das 14h às 15h30 e será transmitido pela plataforma Zoom.
O evento vai debater uma iniciativa de sucesso idealizada pela juíza Hélia Viegas, secretária Executiva da Comissão Estadual Judiciária de Adoção de Pernambuco (CEJA/PE), que tem como objeto compartilhar informações sobre a implantação, desafios e resultados obtidos com o Projeto Família e Padrinho Provedor. O programa utiliza as imagens de crianças e adolescentes que estão disponíveis para adoção nas redes sociais.
A promoção desse encontro é da Vara da Infância e da Juventude de Campina Grande e Prefeitura de Campina Grande, por meio da Semas, em parceria com o Poder Judiciário de Pernambuco.
O webinar terá a participação, também, do juiz auxiliar da Vara da Infância e Juventude de Jaboatão dos Guararapes (TJPE), Rafael Souza Cardoso; e da analista do judiciário e assistente social, Carla Patrícia Novaes de Lima, também de Pernambuco.
De acordo com o juiz auxiliar e presidente do Fórum Nacional da Justiça Protetiva (FONAJUP), Hugo Gomes Zaher, a busca por experiências exitosas, que potencializam o direito fundamental da criança e adolescente de Campina Grande, é uma marca registrada da Rede de Proteção da cidade.
“Por isso essa parceria é tão importante, já que contaremos com a participação do renomado magistrado, Dr. Rafael Cardozo, para trazer experiências do TJPE que evitam a institucionalização prolongada do público infanto-juvenil, viabilizando a construção de laços afetivos e até mesmo adoções para crianças e adolescentes que encontram dificuldade de colocação em família adotiva, pelo Sistema Nacional de Adoção, à exemplo de adolescentes, pessoas com deficiência e grupos de irmãos”, ressaltou Hugo Zaher.
Para Joelma Martins, secretária interina da Semas, é importante conhecer a experiência de outro estado, onde já foi utilizada essa metodologia, divulgando a situação dessas crianças, no sentido de despertar o interesse da sociedade pela chamada “adoção tardia”, por se tratar de adolescentes na faixa etária dos dez, onze e doze anos de idade.
“No Brasil as famílias habilitadas à adoção preferem recém-nascidos do sexo feminino e, em geral, de cor branca, ou seja, existe uma espécie de preconceito. Por isso, essa iniciativa é tão salutar”, ressaltou Joelma.
Por Gabriella Guedes, com informações da PMCG