A expansão do Plano Individual de Acolhimento eletrônico (PIA) para todas as comarcas do Estado que possuem casas de acolhimento foi debatida em reunião realizada nesta quinta-feira (7) no Juizado da Infância e da Juventude da Capital. O encontro de trabalho foi conduzido pelo coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça da Paraíba e titular da 1ª Vara infantojuvenil de João Pessoa, juiz Adhailton Lacet.
Os presentes entraram em consenso sobre a necessidade de também serem ouvidos todos os integrantes das Coordenadorias das instituições de acolhimento da Capital, além das famílias acolhedoras, que, hoje, já fazem uso da ferramenta PIA eletrônico, para que possam ser analisados e corrigidos possíveis pontos de dificuldade na manipulação do sistema.
O supervisor da Gerência de Sistemas do TJPB, Júlio de Medeiros, ressaltou a importância de uma reunião voltada a outras pessoas que usam a ferramenta, com demonstração prática no ambiente do Tribunal.
Para o juiz Adhailton Lacet, o PIA eletrônico é um antigo pleito dos juízes que atuam na área protetiva da Infância e Juventude. “É necessário que a ferramenta cumpra, com excelência, sua função para que possa ser expandida para as demais comarcas”, complementou.
A próxima reunião ficou agendada para o dia 13 de novembro, às 9h, na Gerência de Sistemas, no 3º andar do Anexo Administrativo do TJPB e contará com a presença de integrantes do Setor de Acolhimento do Juizado da Infância e Juventude da Capital, além das coordenadorias das casas de acolhimento institucional.
PIA – O Plano Individual de Atendimento (PIA) é um instrumento que norteia as ações a serem realizadas para viabilizar a proteção integral, a reinserção familiar e comunitária e a autonomia de crianças, adolescentes afastados dos cuidados parentais e sob proteção de serviços de acolhimento. É uma estratégia de planejamento que, a partir do estudo aprofundado de cada caso, compreende a singularidade dos sujeitos e organiza as ações e atividades a serem desenvolvidas com a criança/adolescente e sua família durante o período de acolhimento.
Por Gabriela Parente / Ascom – TJPB