A Gerência de Precatórios (Geprecat) do Tribunal de Justiça da Paraíba volta a alertar os credores que não faz ligações cobrando valores referentes aos créditos dos precatórios. Comunica, ainda, que tomará as devidas providências para averiguar as irregularidades denunciadas e que as pessoas que possuem precatórios a serem recebidos, em casos de dúvidas, entrem em contato com a Gerência pelo número 83991452283 ou pelo e-mail institucional [email protected]. As medidas foram tomadas após chegar ao conhecimento do setor denúncias de casos em que credores estão recebendo ligações de golpistas.
Procedimento de pagamento – O juiz auxiliar da Presidência do TJPB e responsável pela pasta de Precatório, Gustavo Procópio, esclareceu como é feito o pagamento. Ele informou que o procedimento é padronizado. Estando o credor na vez de receber o precatório, a Presidência encaminha uma ordem à Gerência de Finanças do Tribunal para que efetue o pagamento do crédito. “Esse pagamento é efetuado por depósito em conta bancária no nome do próprio credor. Os dados bancários devem coincidir com os contidos no processo. Se for indicada uma conta bancária de terceiro, esse dinheiro fica provisionado, não havendo o pagamento. No caso, é feito um chamamento para corrigir. Esse ato ocorre sempre no processo do precatório e não por ligação telefônica ou mensagem de Whatsapp”, alertou o magistrado, destacando que não há condições de ninguém ligar, se passando por servidor do Tribunal.
Preservação dos dados – Gustavo Procópio lembrou, também, que, em julho do ano passado, a Presidência do Tribunal de Justiça publicou o Ato nº 051/2019, determinando a instituição do sigilo no acesso aos autos de precatórios para o resguardo dos dados sensíveis (informações pessoais) neles contidos, no âmbito do Poder Judiciário da Paraíba.
“A lista de credores é pública, por uma determinação constitucional. Temos que divulgar o nome e a ordem cronológica. Fora essa lista, os demais dados, como conta bancária, endereço, documentação pessoal, são sigilosos, resguardados. Por precaução, a Presidência do TJPB estabeleceu esse ato”, pontuou.
Por Lila Santos/Gecom-TJPB