Investimentos em TI garantem novos aplicativos para consulta processual e instalação do PJe na Corregedoria e nas Varas da Infância e da Violência Doméstica 

EXPANSÃO DA TECNOLOGIA

Para o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, investir em tecnologia é garantir serviços rápidos e de qualidade ao público. Nesse sentido, o Judiciário estadual paraibano tem realizado fortes investimentos.

Um ano da gestão 2019/2020: Robô atua nos Executivos Fiscais e comarcas ganham internet mais rápida / Fotos: Ednaldo Araújo

Dentre as principais ações referentes à Tecnologia da Informação (TI), efetuadas neste primeiro ano da gestão 2019/2020, destacam-se a expansão do Digitaliza para o 1º Grau; implantação do Sistema Eletrônico de Execução Penal Unificado (SEEU); migração do Processo Judiciário eletrônico (PJe) 1.7 para 2.0 no 1º e 2º Graus e PJe 2.1 na Corregedoria-Geral de Justiça; implementação dos links de internet nas comarcas, elevando a velocidade mínima de 2 para 40 megabytes; criação do robô para a Vara de Executivos Fiscais da Capital; instalação das ferramentas e aplicativos de nova consulta processual; integração do malote digital com o da Polícia Federal; business intelligence (BI) – criação do Núcleo de Inteligência e Análise de Dados (Niad); PJe Mídias, Sessão Virtual de Julgamento; PJe da Infância e Juventude; PJe da Violência Doméstica; e Central de Chamados Administrativo, entre outras.

ROBÔ NOS EXECUTIVOS FISCAIS

Durante os primeiros dias de funcionamento, em sua fase experimental, em 2020, o Robô Acelerador de Executivos Fiscais do Fórum Cível da Capital preparou 2.042 cartas de citação. A ferramenta, lançada em novembro de 2019, foi implantada nos Cartórios da 1ª e 2ª Varas de Executivos Fiscais e possibilita a otimização do trabalho cartorário.

Atualmente, a expectativa é de que, superados os ajustes iniciais de execução, sejam preparadas, em média, de 500 a 600 cartas de citação por dia, somando-se as atividades das duas unidades onde o robô foi instalado, afirmou o diretor da Ditec, José Teixeira Neto. Além disso, espera-se que o robô otimize, em 80%, a redução do tempo de trabalho dos servidores dos cartórios. Conforme cálculo da Ditec, um servidor dedicando exclusivamente as seis horas da jornada de trabalho apenas à confecção de cartas de citação, produzirá, por dia, uma média de 30, totalizando em torno de 600 cartas por mês.

Por Gilberto Lopes/Gecom-TJPB

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