Na abertura dos trabalhos da 6ª sessão ordinária judicial do Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba, na manhã desta quarta-feira (3), o corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Martins Beltrão Filho, fez um registro pelos 100 anos de vida de Geraldo Gomes Beltrão, se vivo fosse. Tio do desembargador, Geraldo Beltrão nasceu no município de Alagoinha, no dia 31 de março de 1924.
Em sua fala, o desembargador Carlos Beltrão destacou a história de vida do homenageado como advogado criminalista, professor e ex-prefeito de Alagoinha. “Deixo esse registro de agradecimento ao doutor Geraldo Beltrão, a sua memória, por tudo o que ele contribuiu na vida de muitas pessoas de Alagoinha e na minha vida, em especial”, disse o corregedor-geral.
O presidente do Poder Judiciário estadual, desembargador João Benedito da Silva, afirmou que Geraldo Beltrão era um patrimônio cultural e jurídico do Estado da Paraíba. “Ele era um sábio, um sábio que sabia das coisas da vida como ninguém. Um jurista que entendia de Direito como poucos”, ressaltou o desembargador Benedito.
Em seguida, os desembargadores José Ricardo Porto, Fred Coutinho, Marcos Cavalcanti de Albuquerque, Ricardo Vital de Almeida e Márcio Murilo da Cunha Ramos, além do juiz convocado João Batista Vasconcelos, se acostaram ao registro, relembrando momentos de vida de Geraldo Beltrão. “Uma das caraterísticas de Geraldo Beltrão, ele era um homem absolutamente pragmático. Era um homem linear, objetivo”, ressaltou o desembargador Ricardo Porto. De igual modo, o desembargador Ricardo Vital também falou do pragmatismo do ex-advogado Geraldo Beltrão.
Enquanto, o desembargador Fred Coutinho enfatizou o jeito peculiar do homenageado no magistério e que foi um dos maiores advogados paraibanos, além de ressaltar suas lutas sociais e o respeito à democracia. O desembargador Marcos Cavalcanti afirmou que Geraldo Beltrão era um “sábio”. Já o desembargador Márcio Murilo afirmou que Geraldo Beltrão era um homem polivalente, além de ter uma cultura imensa no campo do Direito e um orador nato.
Por fim, o juiz João Batista lembrou de momentos vividos do homenageado no Curso de Especialização em Física, no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Por Marcus Vinícius