“Minha médica, Laura Testa, fez um protocolo de tratamento por um ano, iniciando com seis quimioterapias, cirurgia já com a primeira fase da reconstrução, radioterapia e mais 12 sessões de imunoterapia, a cada 21 dias”, detalhou Raíssa. Ela continua: “Na quarta quimioterapia, quando fiz a ressonância, o laudo conclusivo foi que já tinha respondido 100% ao tratamento, uma vez que as imagens não detectaram mais nada, estava tudo limpo. Mesmo com esta vitória, a médica disse que não ia alterar em nada o tratamento”, disse.
“No primeiro momento, vi uma sentença de morte, pois achava que era um câncer muito agressivo por já estar nas duas mamas, mas vinha numa caminhada de oração e entreguei toda a minha fragilidade nas mãos de Deus, que agiu poderosamente em minha vida, consolando a minha alma e abrindo todos os caminhos para um tratamento eficaz. Foi importante o apoio incondicional dos meus filhos, e a solidariedade de demais familiares e de muitos amigos”, destacou.
Raíssa Gadelha terminou a imunoterapia em dezembro de 2022. No início deste ano, fiquei indo às consultas a cada três meses. Na última consulta, como os exames continuam ótimos, o retorno ao médico passou para seis meses”, comemorou.
Segundo a técnica judiciária da 5ª Vara Mista de Cabedelo Rita de Cássia Montenegro, a palestra esclareceu várias dúvidas a respeito da prevenção ao câncer de mama. “Sempre tomei todos os cuidados necessários, em relação a essa doença. Faço exames regulares e consultas periódicas. Contudo, quanto mais informações a respeito desse tema, melhor”, comentou servidora do Poder Judiciário estadual.
Por Fernando Patriota