“Nós precisamos garantir um ambiente de trabalho saudável para evitar o adoecimento de magistrados (as) e servidores (as). Se há meios de prevenção, de tentar evitar uma contaminação, então vamos adotar, seja com informação, seja com medidas profiláticas, o importante é que a saúde esteja em primeiro lugar”, avaliou o desembargador João Benedito.
A médica Vânia Carmem Lisboa, supervisora da Gevid, explicou como será feito o protocolo. “Vamos orientar magistrados (as) e servidores (as) que tenham contato direto com pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado de doenças infectocontagiosas a adotar medidas de prevenção tais como: isolamento e/ou profilaxia”, afirmou a médica.
De acordo com a médica a primeira medida a ser tomada deve ser o isolamento. “Profissionais de saúde que não usaram EPI, colegas que trabalham no mesmo ambiente, pessoas que moram no mesmo domicílio e tiveram contato com pacientes suspeitos ou diagnosticados com doenças infectocontagiosas devem ser colocados (as) em home office e, depois de uma avaliação, se for o caso, inicia-se a antibioticoterapia profilática, que é o uso de antibióticos de forma preventiva para evitar infecção”, afirmou Vânia Lisboa.
A elaboração de um protocolo para prevenção de doenças infectocontagiosas foi discutida durante mais uma reunião do desembargador João Benedito com a junta médica do Tribunal de Justiça. “Nós falávamos de providências para proporcionar cada vez mais um ambiente de trabalho saudável, que reduza as intercorrências médicas e afastamentos de magistrados (as) e servidores (as) e, entre as questões levantadas, o presidente pediu a elaboração desse protocolo por parte da Gevid, de modo que todos tenham acesso à informação e saibam a conduta que deve se tomada em caso de contato com alguém suspeito de contaminação”, informou a gerente de Qualidade de Vida, Valéria Beltrão.
Além da equipe da junta médica participaram da reunião os juízes auxiliares Lua Yamaoka (Presidência) e Ely Jorge (Vice-Presidência).
Por Walquiria Maria