Uma das principais finalidades do Comitê é definir políticas de segurança da informação, com um olhar voltado aos ataques cibernéticos. Os temas discutidos durante a reunião relacionados às contratações envolveram a área de segurança e ações a serem desenvolvidas a médio e curto prazo. Na primeira contratação, tratou-se da next-generation firewall, que contempla recursos de sandbox, prevenção de intrusão, filtro de conteúdo, Virtual Private Network (VPN), anti-bot, anti-malware, anti-spyware e anti-vírus de rede.
Uma segunda contratação tratada, foi a solução de backup de dados (equipamentos e softwares), que evita perdas acidentais e destruição dos dados nos sistemas, já que faz cópias regulares (backup) dos dados dos sistemas em meio digital.
Segundo o diretor de Tecnologia da Informação (Ditec) do TJPB e membro do Comitê, Ney Robson Pereira de Medeiros, o encontro de trabalho serviu, também, para uma apresentação formal dos novos integrantes do Comitê, recentemente instituído por meio do Ato nº 08/2022, da Presidência do Poder Judiciário estadual.
“Foi repassada uma perspectiva geral de nossas atribuições e entramos, propriamente, na área específica de trabalho, como seu funcionamento e alteração da política de segurança da informação. Ainda falamos da importância das senhas dos usuários, acesso dos usuários e algumas normas que devem ser observadas, para não comprometer a segurança das informações que são armazenadas no Tribunal”, comentou Ney Robson. O diretor acrescentou que a atualização da Política de Segurança da Informação do TJPB e campanhas de conscientização dos usuários também foram pontos de pauta.
O coordenador de Segurança da Informação do TJPB, Francisco dos Santos Magalhães, destacou que o CSI ainda abordou a contratação de inteligência cibernética, que faz uma análise completa de todo o tráfego de dados em tempo real, “sendo capaz de identificar, detectar, conter e erradicar ameaças, diagnosticar o que é tráfego normal e o que é tráfego suspeito, oferecer técnicas comportamentais, fornecer respostas automáticas a tráfego suspeito e apoio forense na responsabilização de ilícitos cibernéticos. A solução inclui também recursos de inteligência artificial em marchine learning”.
O coordenador informou, ainda, que o CSI-TJPB vai propor a aquisição de um Hardware Security Modul (HSM), que garanta o armazenamento seguro das chaves privadas utilizadas para assinatura digital de documentos pelos sistemas do TJPB. “Com a solução, evita-se o acesso não autorizado à chave privada. A Contratação de Serviço Nuvem foi também abordado em aspectos relativos à segurança da informação”, avaliou Francisco dos Santos Magalhães
Equipe – Também fazem parte do Comitê de Segurança da Informação do TJ/Paraíba o juiz auxiliar da Presidência do TJPB e integrante do Comitê de Governança de Tecnologia da Informação, Euler Paulo de Moura Jansen; o juiz-corregedor e também membro do Comitê de Governança, Fábio José de Oliveira Araújo; o gerente de Segurança Institucional e Militar, Coronel Gilberto Moura Santos; e o encarregado de Proteção de Dados Pessoais, Rodrigo Antônio Nóbrega Guimarães.
Por Fernando Patriota