Segundo informou a magistrada, preocupada com o tema, a Reamcav se reuniu para tratar do problema deliberando pela necessidade de conscientizar as mulheres, cada dia mais, sobre o significado desse tipo de violência e a necessidade de denunciarem os responsáveis. Anna Carla pontuou que toda a Rede está pronta para recepcioná-las e protegê-las em tudo que for necessário.
A coordenadora da Mulher do Tribunal de Justiça salientou que a violência obstétrica é uma forma de violência de gênero, a qual tem por base relações de poder. “Essa modalidade de violência constitui-se como uma grave violação dos direitos fundamentais, humanos e, também, de princípios constitucionais, uma vez que impõe a perda de autonomia, além da perda da capacidade da mulher de decidir livremente sobre seu corpo e sobre a sua sexualidade, culminando em consequências traumáticas na vida das mesmas”, alertou a magistrada.
Campanha Informativa – A secretária Estadual da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura disse que a reunião foi importante por terem discutido sobre a violência obstétrica e os possíveis caminhos para o enfrentamento e combate a esse tipo de violência.
Por Lila Santos