De acordo com o juiz corregedor Ely Jorge Trindade, a exiguidade do tempo é uma das principais causas do adiamento, tendo em vista que o prazo para entrada em exercício do último candidato se encerra nesta terça-feira (18). “Teríamos um prazo muito curto para divulgação, publicação de edital, estabelecimento de regras para a audiência. Assim, os integrantes da Comissão optaram pelo adiamento para que os candidatos possam ter melhor possibilidade de participação e locomoção”, justificou o magistrado.
Esta semana, a Corregedoria encaminhará para a Presidência do TJPB o documento com o cancelamento das outorgas dos candidatos que não entrarem em exercício no prazo. Em seguida, será publicado o novo edital, contendo as serventias que estarão aptas a serem escolhidas neste segundo ciclo de audiências. O primeiro, ocorreu em setembro de 2021 (9, 10 e 13/09).
Conforme o gerente de Fiscalização Extrajudicial da Corregedoria, Sebastião Alves, 85 candidatos receberam as outorgas, dos quais 73 pediram investidura. Destes, 68 entraram em exercício até o momento. Os demais, após o prazo final, terão os atos tornados sem efeito.
Outra justificativa apresentada durante a reunião está relacionada às intercorrências oriundas da pandemia de Covid-19, que resultaram em afastamentos de muitos servidores e magistrados, por questões de saúde.
A reunião foi conduzida pela presidente da comissão e vice-presidente do TJPB, desembargadora Maria das Graças Morais Guedes. Também participaram o corregedor-geral de Justiça, desembargador Frederico Coutinho, o juiz auxiliar da Presidência do TJPB, Euler Jansen, a juíza auxiliar da Vice-Presidência, Michelini Jatobá, o diretor do Fórum Cível da Capital, juiz Herbert Lisboa, a servidora Suely Lemos, o gerente de Fiscalização Extrajudicial da CGJ, Sebastião Alves.
Por Gabriela Parente