Foto do XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
Os magistrados Antonieta Maroja, Ivna Mozart, Maria dos Remédios Pordeus, Hugo Gomes, Antônio Silveira e Antônio Eugênio participaram dos XIX Encontro de Colégio de Coordenadores da Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil, XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil – FONAJUV e XI Fórum Nacional da Justiça Protetiva – FONAJUP. Os eventos ocorreram nos dias 10, 11 e 12/11, na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

No Encontro de Colégio de Coordenadores a magistrada Antonieta Maroja representou o coordenador estadual da Infância e Juventude, Desembargador Romero Marcelo. O juiz Hugo Gomes discursou na abertura do XI FONAJUP, do qual o magistrado é o presidente. Também, na ocasião, a juíza Ivna Mozart foi uma das palestrantes na discussão do Painel “Adoção Aberta ou com Contato”.

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XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
Segundo comentou o juiz Hugo Gomes, a retomada dos eventos presenciais permitiu a troca de experiências e aprofundamento nas discussões mais modernas no tocante à Jurisdição da Infância e Juventude. “Bem assim, o compromisso no fortalecimento da proteção integral de crianças e adolescentes”, pontuou.

A magistrada Antonieta Maroja explicou que no Encontro de Coordenadores trataram sobre a Recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no sentido de que sejam implantados em todos os estados os Núcleos de Atendimento Integrado do adolescente em conflito com a lei, apreendido em situação de flagrância, bem como, o gerenciamento e inserção de dados do Sistema Nacional de Adoção.

“Discutimos, na oportunidade, sobre as audiências concentradas e as reavaliações trimestrais de crianças e adolescentes em situação de acolhimento. Nesse encontro nós damos encaminhamentos de orientações a serem repassadas aos juízes da Infância e Juventude através das coordenações dos Tribunais de todo o pais”, informou.

Foto do XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
Com relação ao XXVIII FONAJUV a magistrada comentou que discutiram sobre uma proposta de Resolução do CNJ a respeito do adiantamento da audiência de apresentação do adolescente apreendido em flagrante por prática de ato infracional, onde será formado um grupo de trabalho para encaminhar os estudos para o Conselho Nacional de Justiça, a fim de que qualquer regulamentação a respeito do tema possa atender às necessidades da Justiça Juvenil do Brasil.

“Analisamos também a possibilidade de internação provisória domiciliar para casos excepcionais de superlotação nas unidades socioeducativas de meio fechado ou de situações de saúde que recomendem um tratamento especializado. Além de outras peculiaridades que possam justificar a medida extraordinária”, comentou a juíza Antonieta Maroja, enfatizando que os encontros são muito importantes para qualificar as discussões no tema da Infância e Juventude, por ser uma área do direito muito dinâmica, necessitando de medidas sempre atualizadas, rápidas e efetivas. “Tendo em vista tratar-se de um público ainda em desenvolvimento biopsicossocial”, frisou.

Foto do XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
A diretora do Fórum da Infância e Juventude da Capital ressaltou, igualmente, que, nos três eventos tiveram a oportunidade de compartilhar fluxos e encontrar soluções para situações que nem a lei, nem os manuais conseguem atender. “Lidamos com um público detentor de vulnerabilidades que exigem soluções imediatas, criativas e eficazes, que somente são encontradas em meio ao aprofundamento da matéria através de discussões, que revelam vários prismas legais e sociais da problemática tratada, como temos a oportunidade de fazer nesses fóruns”, observou a juíza Antonieta Maroja.

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XXVIII Fórum Nacional da Justiça Juvenil
A magistrada lembrou, ainda, que, junto com o juiz Hugo Gomes, visitaram o CIACA – Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Porto Alegre, modelo adotado para servir de exemplo para os Núcleos de Atendimento Integral à Criança e ao Adolescente recomendados pelo CNJ. “Por meio desta visita, tentaremos levar uma proposta neste sentido para a implantação do Núcleo no Tribunal de Justiça da Paraíba”, arrematou, realçando que, à unanimidade, a cidade de João Pessoa foi eleita para sediar o próximo Encontro do Colégio de Coordenadores da Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil, do FONAJUV e do FONAJUP, junto com o congresso da Abraminj (Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude), que ocorrerão em junho de 2022.

Por Lila Santos

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