“Consideramos de extrema importância o trabalho de prevenção a esse tipo de doença, que atinge milhares de homens em todo o país e no mundo. Nosso objetivo é a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata”, comentou o Judson Kílidere, que também tem a função de diretor do Fórum de Rio Tinto “Desembargador Francisco Espínola”. A Sociedade Brasileira de Urologia oriente que os exames preventivos devem ser realizados uma vez ao ano, após os 50 anos, ou conforme orientação médica. Homens da raça negra ou com parentes de primeiro grau (pai, irmão, tios), com histórico de câncer de próstata, devem começar aos 45 anos.
O gerente do Fórum, Afro Cavalcante de Albuquerque, disse que Rio Tinto aderiu a campanha do Novembro Azul, “visando conscientização do homem quanto a prevenção e diagnostico precoce da doença, fazendo com que a informação chegue a todos e, desta forma, consolidando o compromisso das instituições públicas com a população”.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os 3.882 óbitos de homens causados por câncer, de 2017 a 2021, estão distribuídos da seguinte maneira: próstata: 1.518; pulmões: 1.105; estômago: 811; cavidade oral: 405 e pênis: 43. Só em 2019, quase 16.000 brasileiros morreram devido a esse tipo de câncer, considerado o mais comum na população masculina, representando 29% dos diagnósticos da doença no país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) as estatísticas apontam para 65.840 novos casos de câncer de próstata a cada ano.
Campanha – O Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio da Gerência de Qualidade de Vida (Gevid), da Diretoria de Gestão de Pessoas (Digep), lançou a Campanha “Novembro Azul – Porque prevenir é melhor do que remediar!”. No bojo dessa iniciativa serão lançados vídeos de especialistas de prevenção ao câncer de próstata, além de oficinas e atividades, em parceria com instituições de Saúde e com a Associação das Esposas dos Magistrados e das Magistradas da Paraíba (Aemp). O objetivo é compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, contribuindo com o tratamento precoce e, consequentemente, para a redução da mortalidade.
Por Fernando Patriota
