Uma ferramenta eletrônica desenvolvida pela Gerência de Auditoria Interna do Tribunal de Justiça da Paraíba foi aprovada dentre os modelos de boas práticas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Trata-se da implementação de um Banco de Dados e um DashBoard (ferramenta que ajuda a ter acesso aos dados em tempo real) para controle e acompanhamento das recomendações de auditoria, contemplando indicador de atendimento, com a finalidade de otimizar as atividades.
O sistema foi inscrito junto ao CNJ na categoria relacionado à prestação de serviços de avaliação (assurance) e consultoria que, comprovadamente, tenham auxiliado o tribunal no alcance de seus objetivos estratégicos, além de estar alinhado às Diretrizes Técnicas das Atividades de Auditoria Interna Governamental do Poder Judiciário – DIRAUD-Jud, estabelecidas pela Resolução CNJ n. 309/2020.
A prática aprovada pelo CNJ confirma que o Tribunal de Justiça paraibano está no caminho certo da inovação e na melhoria dos seus processos de trabalho o qual, por consequência, melhora a prestação jurisdicional, além de exemplo de inovação, como explicou o gerente de Auditoria Interna do TJPB, Sidney Brito.
Ele pontuou que a Auditoria Interna não somente otimizou suas atividades, mas concebeu uma ferramenta de gestão para que a alta administração e as diretorias possam atuar de maneira assertiva nas recomendações de auditoria que requerem uma atenção especial, dada a sua criticidade.
“E isso faz com que o esforço da gestão se concentre nas ações que evitam problemas maiores ou que capturam oportunidades para a melhoria da governança e da gestão do tribunal”, realçou.
Sidney Brito salientou, ainda, que, a partir das informações inseridas no Banco de Dados, foi possível criar uma consulta e vinculá-la a um DashBoard. A ferramenta foi apresentada a diretores e à Presidência do TJPB, passando a integrar os reportes periódicos da auditoria interna, sendo verificado a melhora no grau de atendimento das recomendações ou, minimamente, maior atenção dos gestores das áreas auditadas, vez que é possível estabelecer comparações entre o grau de atendimento das recomendações por diretoria, setores, dentre outros.
“A ferramenta também permite trabalhar com o agrupamento de recomendações por temática, bem como identificar os principais riscos advindos do não atendimento de tais recomendações, melhorando o reporte periódico a cargo da auditoria interna, além de avaliar a melhoria da gestão por área temática”, reforçou o gerente.
Por Lila Santos