O Nupemec tem como coordenador-geral o desembargador José Ricardo Porto, além dos coordenadores adjuntos, os juízes Euler Paulo de Moura Jansen, Giovanni Magalhães Porto e Jailson Suassuna.
O juiz da Vara Única da Comarca de Rio Tinto e diretor do Fórum, Judson Kíldere Nascimento, agradeceu a presença de todos, e reforçou ao povo Potiguara o compromisso do Cejusc indígena em atender a todas as necessidades da comunidade.
“Nosso trabalho é feito sempre visando o bem-estar social e o compromisso com a população. A reunião de hoje serviu para fortalecer o vínculo entre o trabalho do Poder Judiciário e as formas de resolução de conflitos que acontecem, primeiramente, nas aldeias”, salientou.
O servidor do Nupemec e mediador do Cejusc 2º Grau, Tony Fábio Cavalcante Viana, destacou a importância da participação dos representantes das aldeias nos procedimentos que envolvem a política dos métodos autocompositivos e da conciliação. “Para conduzirmos da melhor forma as audiências de conciliação é necessário uma boa técnica de persuasão, mostrando que este é o melhor caminho para resolvermos os conflitos judiciais”, pontuou.
Ele ainda ressaltou que o Curso visa capacitar tanto membros da comunidade indígena quanto outras pessoas interessadas em desempenhar o papel de mediadores em situações de conflito. “Essa iniciativa promoverá métodos de soluções de conflitos dentro da comunidade indígena, contribuindo assim para a construção de um ambiente mais harmonioso e respeitoso”, evidenciou o servidor do Nupemec, Tony Fábio Cavalcante.
O cacique geral potiguara, Sandro Gomes Barbosa, realçou a relevância do trabalho desempenhado pela equipe do Cejusc Indígena para a comunidade.
“Desde a criação do Centro de Conciliação Indígena na Comarca de Rio Tinto, a população do Município pode contar com diversas ações do Poder Judiciário, que aproximam a Justiça da população Potiguara. Nós só tivemos benefícios com a instalação do Cejusc Indígena na Comarca”, afirmou.
Também participaram da visita a técnica judiciária do Cejusc Indígena, Jailza Hortêncio, e os caciques Clovis Santana dos Santos (aldeia Alto do Tambá); Esdres Gomes Ciriaco (aldeia São Francisco); Genival Ciriaco da Silva (aldeia Santa Rita); Marcos Izaias de Oliveira (aldeia Lagoa do Mato); Luiz Silva do Nascimento (aldeia Ybiquara); Elias Gerônimo de Lima (aldeia Tramataia); Sandro Soares da Silva (aldeia Coqueirinho); e Antonio Amorim de Araújo (aldeia Benfica).
Por Jessica Farias (estagiária)