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Juiz Judson Kíldere Nascimento, da Comarca de Rio Tinto

O juiz da Vara Única da Comarca de Rio Tinto e diretor do Fórum, Judson Kíldere Nascimento, ministrou palestra na Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental e Médio Doutor José Lopes Ribeiro, na Aldeia Monte Mor, localizada na região da Comarca. A finalidade foi conscientizar os estudantes sobre as consequências quando da utilização de drogas. A ação faz parte do Projeto ‘Fazendo Direito’, que é uma iniciativa promovida pelo magistrado para levar uma visão de mundo do Direito às instituições e comunidade.

O magistrado explicou que o projeto é de grande relevância à população, visto que possui uma grande visibilidade nacional, e desde que foi criado em 2000, ganhou dois prêmios notórios. “Essa proposta de sempre levar uma visão holística, pragmática e de mundo do Direito para a sociedade, principalmente nas instituições de ensino do município, visa construir uma ponte entre a Justiça e a educação. Dessa forma, trazendo a sabedoria dos deveres e da boa conduta a ser seguida pelos cidadãos, perante o Poder Judiciário”, pontuou.

Iniciativa conscientiza estudantes sobre perigo das drogas

O magistrado, ainda, informou que a temática das palestras é escolhida de acordo com a relevância da categoria jurídica para os estudantes. “Nesta visita, nós fizemos uma abordagem apresentando o tema das drogas, que é sempre pertinente na população de pré-adolescentes e na adolescência, pois, cada vez mais, os jovens são aliciados pelo tráfico de drogas. É imprescindível que alertemos a juventude, pois é necessário conhecer os efeitos negativos das substâncias entorpecentes, tanto para o organismo, quanto à sociedade, no aspecto jurídico”, salientou o juiz Judson Kíldere.

Na ocasião, os professores da escola apresentaram a oração do pai nosso em uma das variações de linguagem Tupi-Guarani, representando a cultura dos povos originários.

Também participaram do evento a Cacique da aldeia indígena Monte Mor, Claudecir da Silva Braz, a diretora da Escola Estadual Indígena Doutor José Lopes Ribeiro, Ana Patrícia Azevedo Barbosa, e a professora da disciplina de etno-história, Maria Cleide dos Santos da Silva.

Por Maria Luiza Bittencourt (estagiária)

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