Ainda segundo a coordenadora, a Jornada trouxe a necessidade ainda maior de aprofundamento de conhecimentos sobre temas que envolvem a saúde pública e suplementar. “Esse é o primeiro passo, com temas múltiplos, voltados à criação de oficinas com assuntos específicos, com mais tempo de debates e aprofundamento das questões. Nossa expectativa é que essa Jornada seja uma semente que vai germinar e trazer frutos de qualidade para a saúde do nosso Estado”, projetou Silmary Vita.
Primeira palestra da tarde de sexta-feira foi do procurador federal Daniel Tostes. Na mesa presidida pela juíza auxiliar da Presidência do TJPB, Lua Yamaoka, ele falou sobre ‘ANS e Judicialização’. Conforme o procurador, é importante que os cidadãos e cidadãs saibam como a Agência Nacional de Saúde enxerga a judicialização da saúde. “A maior preocupação da Agência é guarnecer a sustentabilidade do setor de saúde suplementar, fazendo com que haja mais concorrência saudável no setor, com vista a garantir que o consumidor tenha uma entrega de serviço de qualidade, com preços mais acessíveis, projetando o que há de melhor na Medicina e nos demais serviços de saúde”, destacou Daniel Tostes.
Ao apresentar o palestrante, Lua Yamaoka disse que esse é um dos temas mais sensíveis e delicados. “Os processos que envolvem dor são os que mais afligem juízes e juízas, no momento da decisão”, ressaltou a magistrada, que é titular da 8ª Vara Cível de Campina. A mesa foi composta, ainda, pelo advogado e integrante do Comitê Estadual de Saúde, Nildeval Chianca.
Por Fernando Patriota