Ao final dos trabalhos administrativos da reunião desta segunda-feira, juízas, juízes e servidores foram uníssonos em agradecer e elogiar o trabalho desenvolvido pelo desembargador Marcos William, não só à frente da Comissão Gestora das Metas, mas na Vice-presidência, no gabinete e no período em que atuou no 1º Tribunal do Júri da Comarca da Capital. Eles destacaram o magistrado e a pessoa do homenageado pela dedicação, humildade, competência e eficiência, como qualidades que marcaram sua carreira na magistratura paraibana.
A juíza-corregedora Maria Aparecida Gadelha fez a homenagem pessoal e em nome da Corregedoria-Geral de Justiça, enfatizando o reconhecimento da carreira profissional do desembargador Marcos William, bem assim, evidenciando a postura digna, honesta, firme, capaz e colaborativa dele. A magistrada realçou, ainda, a atuação do desembargador à frente da Comissão das Metas, como tendo uma condução profícua.
“É admirável a competência do desembargador Marcos William, a clareza de raciocínio, diligência e a objetividade em encontrar soluções para os problemas relativos às Metas. Fica a nossa homenagem por essa carreira brilhante e nossa gratidão pela colaboração que ele deu ao Poder Judiciário da Paraíba”, evidenciou a juíza Aparecida Gadelha.
O desembargador Marcos William, por sua vez, falou um pouco de sua trajetória e agradeceu as homenagens. Ele comentou ter aprendido muito com os membros da Comissão Gestora das Metas, pontuando a responsabilidade e o compromisso, e disse que sai do cargo muito satisfeito por ter alcançado a meta pessoal de ter conquistado a amizade e o respeito de todos.
“Só tenho que agradecer a todos e, principalmente a Deus. Me considero um homem realizado, um magistrado, cuja profissão foi cumprida de acordo com o juramento que fiz para cumprir as leis e a Constituição. Saio tranquilo, de cabeça erguida e com o coração cheio de saudades”, frisou o desembargador Marcos William.
Durante o encontro de trabalho foram analisados os Relatórios de Cumprimento das Metas, referentes ao mês de abril, e deliberado sobre estabelecimento de metas próprias para o Tribunal de Justiça da Paraíba.
Acompanharam a reunião de trabalho a magistrada Anna Carla Falcão (Meta 8), os magistrados Fábio Araújo (auxiliar da Presidência), Ely Trindade (auxiliar da Vice-presidência e coordenador da Meta 9), Anderley Marques (coordenador das Metas 1 e 2), Alírio Marciel (auxilia a coordenação das Metas 1 e 2), Pedro Davi (coordenador da Meta 4), Leonardo Paiva (coordenador da Meta 5) e Adhailton Lacet (coordenador da Meta 11). Além da gerente de Pesquisa e Estatística do TJPB, Renata Grigório, o servidor da Ditec Israel Amorim e as assessoras da Vice-presidência Sara Guerra e Camila Carvalho.
Desempenho das Metas – A Meta 1, que determina julgar mais processos que os distribuídos, está cumprida, com o percentual total de 107,55%. A Meta 2, que tem por finalidade apreciar os processos (físicos e eletrônicos) mais antigos, permanece cumprida nas quatro instâncias, com percentuais acima dos 100%.
A Meta 3, que tem por objetivo estimular a conciliação, está com o percentual de cumprimento de 87,69%. A Meta 4, que prioriza o julgamento dos processos relativos aos crimes contra a Administração Pública, a Improbidade Administrativa e os ilícitos eleitorais, encontra-se cumprida: no Primeiro Grau com 114,5% e no Segundo Grau, obtendo 146,9%.
A Meta 5 tem por alvo reduzir em 2 pontos percentuais a taxa de congestionamento e está com a taxa atual de 56,54%. Dar prioridade ao julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e violência doméstica e familiar contra as mulheres é o objetivo da Meta 8, atualmente cumprida com os seguintes dados: Primeiro Grau (Violência Doméstica – 105,77% e Feminicídio – 142,86%) e Segundo Grau (Violência Doméstica – 138,17% e Feminicídio – 200,00%).
A Meta 9, por ser de gestão, tem por missão estimular a inovação no Poder Judiciário paraibano e está com o plano de trabalho em elaboração. A Meta 10, a qual envolve ações ambientais, está com o percentual de cumprimento de 90,52%. Já a Meta 11, envolve o julgamento de feitos da competência da Infância e Juventude, está sendo cumprida com percentual de 88,97%.
Por Lila Santos