O magistrado informou que a Comarca de Sousa é de suma importância para o Sertão porque abarca 14 municípios, com um total de mais de 250 mil habitantes e o Fórum precisa de uma estrutura que abarque toda essa demanda.
“Nós conseguimos a doação de dois terrenos, um vizinho ao Fórum, outro por trás, e estamos apresentando um projeto da construção de um novo depósito judicial, bem como o primeiro estacionamento verde da região e primeiro estacionamento com energia solar, o que poderia credenciar o Tribunal inclusive a ingressar nos pleitos internacionais de direitos ambientais como estado que preconiza e salvaguarda nosso meio ambiente”, justificou o magistrado.
O diretor do Fórum calcula que é possível fazer uma economia de quase 35 mil reais por mês com a produção de energia solar, que pode ser utilizada ou abatida pelos custos com energia nas unidades do Poder Judiciário no estado. “Seria um projeto inovador”, assegura.
O juiz Agílio Marques também apresentou outras demandas de reforma e na área de segurança que, considera importante para a magistratura e para a prestação jurisdicional.
O magistrado recebeu a doação de um terreno de mil metros quadrados da Prefeitura de Sousa e ele pretende fazer a cobertura com placas de energia solar. É um investimento alto e que só tem retorno em um triênio, então é preciso avaliar bem antes de decidir por uma demanda dessa ordem, quando existem outras prioridades para serem efetuadas, a exemplo da segurança, que tem que prevalecer sobre os outros projetos. Vamos fazer um estudo orçamentário, mas não podemos esquecer que também é necessário cuidar da estrutura do depósito judicial, que tem um custo grande”, avaliou o presidente João Benedito.
A juíza auxiliar da presidência, Micheline Jatobá, e a gerente de engenharia e arquitetura, Marieta Dantas, participaram da reunião.
Por Walquiria Maria