“Discutimos algumas matérias como cotas raciais, presidentes negros que já passaram pelo Tribunal de Justiça e temas como a educação básica, fundamental, no que tange à melhora do ensino para que a população negra e pobre possa ascender a cargos representativos no futuro que esperamos seja mais breve”, comentou o desembargador João Benedito.
O presidente do TJPB se colocou à disposição do movimento negro para fazer interlocuções permanentes com a Comissão de Igualdade Racial que está sendo constituída no Tribunal de Justiça da Paraíba e que é uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça.
A psicóloga Socorro Pimentel falou em nome do grupo. “Nós queremos agradecer ao desembargador João Benedito essa oportunidade de estarmos aqui enquanto negritude paraibana reivindicando esse espaço de direito negado historicamente na sociedade brasileira, esse diálogo que vai intermediar as políticas públicas do nosso estado. É uma oportunidade histórica de negros e negras da Marcha da Negritude da Paraíba estarmos aqui dialogando e colocando a pauta do dia do que é ser um negro e uma negra na sociedade racista”.
Todas as formas de racismo foram debatidas durante a reunião, que contou com a participação dos juízes auxiliares da presidência, Fábio Araújo, Giovanni Porto e Michelini Jatobá.
Por Walquiria Maria