Na ocasião, foram recepcionados pelo titular do Jecrim, juiz Hermance Pereira, e o promotor de Justiça, Alessandro de Lacerda Cerqueira.
Hermance Pereira salientou, igualmente, que os resultados demonstram o sucesso das parcerias, enfatizando a existência em torno de 12 ONGs participando e cada uma com um público-alvo diferenciado, envolvendo em sua maioria, crianças e adolescentes, mas também, com idosos e reeducandos do sistema prisional. “Quando constatamos que uma dessas pessoas conseguiu se sobressair, se alocar na sociedade, pra nós é uma excelente vitória”, festejou.
Carlos Alberto evidenciou, do mesmo modo, que o PSC visa transformar a vida de crianças e adolescentes, das regiões periféricas, através do evangelho e do futebol, tentando diminuir os impactos sociais, a evasão escolar e a reprovação, encaminhando-os para o mercado de trabalho. Atualmente com participantes dos bairros do Cristo, Rangel, Jaguaribe e Mandacaru.
Parceria – O juiz Hermance Pereira lembrou que, anualmente, o Jecrim publica um edital, o mesmo este ano já foi publicado, convocando todas as ONGs de João Pessoa, que preencham os requisitos, a celebrarem a parceria. Segundo relatou, ao tomar conhecimento do edital a instituição interessada apresenta a documentação necessária (dentre elas, existir civilmente, ser de cunho social, exigências do Conselho Nacional de Justiça e da Corregedoria-Geral de Justiça).
“Nós avaliamos o projeto juntamente com o Ministério Público estadual e, estando tudo certo, a ONG já começa a receber as verbas oriundas do Jecrim”, informou o magistrado.
Hermance Pereira acrescentou, ainda, que está sendo criado um grupo de percussão, envolvendo oito apenadas da Penitenciária Feminina “Júlia Maranhão” e sendo fundada outra Banda Marcial, numa comunidade no bairro do Cristo, envolvendo cerca de 40 crianças e adolescente de outra OGN parceira do Jecrim. Ele lembrou que a primeira Banda Marcial surgiu de parceria com projeto social com crianças da comunidade do Timbó.
Por Lila Santos