A coordenadora do Núcleo de Identificação Civil e Emissão do Programa Fazendo Justiça do CNJ, Ana Teresa Iamarino, explicou que, logo depois da audiência de custódia, caso seja mantida a prisão do custodiado, ele é enviado para uma sala dotada com os kits de identificação civil, na qual é feita a coleta de dados. Neste momento é constatado se os dados pessoais já constam na Base Nacional de Identificação Civil do TSE, caso não esteja, será feito um novo cadastro. “Em seguida, a pessoa privada de liberdade é encaminhada para o sistema prisional, onde tem início o processo de emissão ou regularização da documentação civil”, informou.
Ela acrescentou que na tarde desta quinta-feira também acontece a coleta da população carcerária passiva, ou seja, aquela que está cumprindo pena, na Penitenciária de Segurança Máxima Sílvio Porto, localizada no Bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
Capacitação – O treinamento das equipes técnicas e testes de funcionamento do software para coleta biométrica de identidade civil e emissão de documentos voltada às pessoas privadas de liberdade aconteceu ontem (27), na Escola Superior da Magistratura (Esma) do TJPB. O curso foi dividido em três módulos, com início às 10h dessa quarta-feira (27), e término no início da noite. Os instrutores são CNJ e TSE. Os profissionais do Conselho Nacional de Justiça e do Tribunal Superior Eleitoral estão em João Pessoa desde de segunda-feira (25), sendo recepcionados pela Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba.
Por Fernando Patriota