A Comissão de Reestruturação e Revitalização do Museu do Tribunal de Justiça da Paraíba e do Museu e Cripta do Presidente Epitácio Pessoa, presidida pelo Desembargador Marcos Cavalcanti, se reuniu nesta quinta-feira (17) com a presença do Presidente do TJPB, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides. Em pauta, o futuro do “Solar José Rufino”, onde funciona o Museu do Município de Areia e os avanços na instalação do Museu do Tribunal de Justiça. O Solar José Rufino pertence ao Poder Judiciário e estava cedido para instalação do Museu de Areia, mas foi devolvido pela Prefeitura Municipal recentemente.
“Essa Comissão de Notáveis está nos orientando sobre os vários caminhos que devemos trilhar para fazermos um trabalho de excelência na instalação do Museu no Palácio da Justiça, que está passando por uma importante reforma. Museólogos, artistas plásticos, pessoas que gostam e trabalham com a preservação da cultura estão nos orientando na parte cultural, na preservação das obras que ali estão, dos móveis que estão todos guardados. E, nós esperamos terminar as obras da grande reforma do prédio do Tribunal de Justiça ainda este ano porque a última etapa da obra vai começar na próxima semana”, afirmou o Presidente Saulo Benevides.
O presidente da Comissão, Desembargador Marcos Cavalcanti, informou que os projetos de revitalização para o Museu do Tribunal e o Museu e Cripta do Presidente Epitácio Pessoa já estão sendo construídos. “Com o início da restauração do Palácio da Justiça, o Museu foi desmontado, mas todas as peças históricas estão bem guardadas, e nós vamos reestruturar todo o Museu do nosso Tribunal. Possivelmente no próximo mês de outubro, quando o Tribunal fará 131 anos, nós estaremos inaugurando o Museu, caso a reforma do Palácio tenha sido concluída. Não pudemos comemorar a data redonda dos 130 anos por causa da pandemia, mas o faremos este ano com a reabertura do Palácio”, avaliou o Desembargador.
“Eu fiquei impressionadíssimo com a dedicação e o cuidado de preservar a memória, não só dos monumentos tidos como históricos, mas também, a preservação de monumentos modernos, como o Fórum de Areia e a ‘Casa José Rufino’ e, aqui, o próprio Tribunal. Eu fiquei emocionado pela dignidade, pelo carinho e a dedicação do Tribunal, do Presidente Saulo, Desembargador Marcos Cavalcanti, toda a equipe da Comissão”, destacou o artista Flávio Tavares.
Para o artista isso representa um novo cuidado. “Não é uma questão de paternidade, é uma questão de hombridade, dentro dos princípios máximos que é a preservação da vida, a preservação da história e da arte, porque, sem isso, nós não temos um conhecimento do passado, nem do presente e nem podemos continuar o futuro. Pra mim é um prêmio estar junto com uma equipe tão magnífica como essa!”, assegurou o artista plástico.
Por Walquiria Maria e Daniela Lins
