Reunião da Diretoria de Tecnologia
Reunião sobre a migração do PJe para a versão 2.2

Quase 80 tecnólogos de 13 tribunais estaduais e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo se reuniram, de forma remota, nessa quinta-feira (25), para trocar experiências sobre a migração da versão 2.2 do PJe. O objetivo é concluir o procedimento até 30 de junho, atendendo às Recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dentre elas, a de utilizarem o sistema compatível com a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ). Esse primeiro encontro teve a finalidade de fomentar o desenvolvimento colaborativo entre os tribunais, visando consolidar a gestão e expansão do PJe.

De acordo com Ney Robson Medeiros, diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça da Paraíba, o setor foi procurado por diversos tribunais para que compartilhasse a experiência local, tendo em vista se encontrarem num estágio avançado da migração da versão 2.2. “Nós temos um plano de ação para concluirmos a migração até o dia 31 de maio. Por isso, outros tribunais buscaram saber quais estratégias adotamos. A partir daí, surgiu a ideia da criação de um local adequado para a troca de experiências desse processo de implantação da versão, entre os setores de tecnologia dos tribunais”, explicou.

O gerente de Processo Judicial Eletrônico (GEPJE) do TJPB, Marconi Edson Cavalcante, considera o intercâmbio com técnicos de outros tribunais, em relação ao tema, de fundamental importância. “Assim, podemos superar problemas comuns de ajustes e configuração da aplicação, vivenciados pelas equipes de TI durante as etapas do projeto que visam implantar a nova versão do PJe, cujo objetivo final é a integração à PDPJ-Br”, pontuou.

Dentre os serviços ofertados por essa plataforma tecnológica, constam demandas que se encontram represadas no portfólio de projetos e ações do TJPB: integração com o serviço e-Carta, para fins de automatização de expedição e juntada dos AR’s de citação, em especial para os processos de executivos fiscais; integração com os sistemas ‘jud’ (sisbajud, renajud, infojud, etc); expansão do controle de dados criminais e infracionais (módulo criminal); e o controle depósitos judiciais, pagamentos e expedição de alvarás, conforme citou Marconi Edson. “Além disso, a versão 2.2 do PJe também traz melhorias em relação à versão utilizada no momento pelo TJPB, com novas funcionalidades que auxiliarão a execução das atividades cartorárias e dos gabinetes”, adiantou o gerente.

Para essa reunião, foi formada uma rede de interessados na metodologia adotada na Paraíba, por meio de divulgação em grupos internos de aplicativos de mensagens. Participaram os Tribunais da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Bahia e Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.

Participaram também o juiz Euler Jansen (auxiliar da Presidência do TJPB) e o gerente-executivo do projeto PJe do CNJ, Paulo Porto, que levaram contribuições para a superação dos desafios com as melhores práticas, de forma que a migração aconteça sem maiores transtornos. “Inclusive, algumas sugestões apresentadas corroboraram com as estratégias adotadas no TJPB. Então, estamos pegando a versão 2.2 e fazendo as correções locais, os testes funcionais, para passar à fase de testes externos, com atores de fora e com os magistrados e servidores, ocasião em que organizaremos webinários para transmitir as informações” afirmou o diretor da Ditec.

A iniciativa provocou o CNJ a criar um canal aberto para a troca de ideias entre os técnicos, dentro das ferramentas de comunicação do próprio Conselho, informou Ney Robson, onde serão organizados os próximos encontros.

Por Gabriella Guedes

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