Foto da visita de inspeção no Presídio do Róger
Visita de inspeção no Presídio do Róger
Na manhã desta terça-feira (22), os juízes da Vara de Execuções Penais (VEP) da Comarca de João Pessoa estiveram no Presídio Flóscolo da Nóbrega (Roger), para conferir in loco a conclusão das obras dos pavilhões 5 e 6, que proporcionam mais dignidade no cumprimento da pena. Atualmente, a população de apenados do Roger flutua em torno de 540 reeducandos, esse número já foi de quase 1.400 presos.

O juiz titular da VEP, Carlos Neves da Franca Neto, disse que é uma grande satisfação verificar a nova realidade do Presídio do Róger. “Com a conclusão das obras dos dois pavilhões e a diminuição significativa no número de presos, a efetiva dignidade no cumprimento da pena está sendo cumprida. Somado a isso, podemos desenvolver mais projetos de ressocialização de apenados”, comentou o magistrado.

Pavilhões do presídio do Róger
Pavilhões do presídio do Róger
Para a juíza auxiliar da VEP, Andrea Arcoverde, o trabalho harmônico entre o Poder Judiciário estadual e a Secretaria de Administração Penitenciária é outro fator facilitador para resolver eventuais problemas de forma mais simples. “Nossa comunicação com os diretores de unidades prisionais estaduais é constante. Isso tem ajudado muito na diminuição da tensão nas penitenciárias, como na concessão de direitos dos apenados”, destacou.

Já o secretário de Estado de Administração Penitenciária, tenente-coronel Sérgio Fonseca de Souza, enfatizou o trabalho conjunto de todos os órgãos do sistema de Justiça, em prol do aperfeiçoamento e funcionalidades dos presídios e cadeias públicas estaduais. “As conclusões das reformas nesses dois pavilhões refletem o engajamento das instituições que se preocupam com a dignidade dos apenados. A boa relação entre os poderes Executivo e Judiciário, principalmente, é fundamental para a concretização de ações voltadas nesse sentido”.

Visita de inspeção no Presídio do Róger
Juízes com o secretário da Administração Penitenciária e o diretor do presídio
De acordo com o diretor do Presídio do Roger, Edilson Alves de Sousa Selva, antes da entrega das reformas dos pavilhões, existia uma superpopulação e não existiam presos separados por celas, ou seja, era um grande espaço coletivo, que proporcionava insegurança. “Com esses pavilhões reformados, conseguimos transferir dezenas de apenados, em suas respectivas celas. Também desativamos o Pavilhão 4, considerado o mais problemático. Com isso, viabilizamos mais segurança e dignidade da pessoas humana”, comentou. O diretor informou que, hoje, cerca de 12.000 pessoas ocupam celas nos presídios, em todo o Estado.

Por Fernando Patriota

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