De acordo com os dados apresentados pela gerente de Estatística do TJPB, Renata Grigório, a Meta 1 fechou novembro com 112,83%. Trata-se do maior percentual da história do cumprimento da Meta 1. “Sem ter fechado ainda o mês de dezembro a gente está com o maior percentual já obtido”, afirmou Renata.
Em relação a Meta 2, os percentuais alcançados foram 108,95% (1º Grau), 113,40% (2º Grau), 106,57% (Juizados Especiais) e 111,65% (Turmas Recursais). No 1º e 2º grau o tribunal tem que julgar 80% e nos Juizados Especiais e Turmas Recursais a meta é julgar 90% dos processos. “Os números são bons, foram bem produtivos”, avaliou o juiz Anderley Marques, coordenador das Metas 1 e 2.
A Meta 3 também foi batida com um percentual de 88,36%. Já a meta 4, cujo objetivo é julgar 70% dos processos, o tribunal julgou 78,10%. Por instância foram 107,55% no 1º Grau, 142,86% nos Juizados e 133,22% no 2º Grau. O juiz Antônio Carneiro disse que os números são bastante confortáveis, sem considerar o mês de dezembro que ainda serão contabilizados. “Estou muito satisfeito com esses números”, afirmou o magistrado.
A Meta 5 foi batida, com uma taxa atual de 60,14%. “A Meta 5 foi atingida com louvor. Eu quero parabenizar a todos os juízes, assessores e servidores que conseguiram atingir essa meta”, afirmou o juiz Jailson Suassuna.
A Meta 6, que no próximo ano deixa de ser acompanhada, atingiu um percentual alto. “Sendo o último ano da meta 6 a gente fecha com chave de ouro”, afirmou Renata Grigório. No 1º Grau, cuja meta é julgar 91,13%, foram cumpridos 151,89% e no 2º Grau, cuja meta era de 93,05%, foram cumpridos 155,08%. O juiz Eduardo Carvalho, coordenador da Meta 6, agradeceu o apoio recebido da gestora das Metas, a Desembargadora Maria das Graças Morais Guedes. “Para mim foi mais um desafio e foi um desafio gratificante”, afirmou.
A Meta 8 também apresentou números positivos de cumprimento. Foram 138,75% nos processos de Violência Doméstica e 148,72% nos casos de Feminicídio. A juíza Anna Carla, coordenadora da Meta 8, disse que suas palavras são de agradecimento a todos que se empenharam no cumprimento das metas. “A minha palavra é apenas de gratidão”, ressaltou ela.
Ao falar sobre a Meta 9, que teve 100% de cumprimento, a juíza Michelini Jatobá agradeceu o empenho de todos os coordenadores e também de todos os magistrados do Estado. Ela destacou a importância do cumprimento das metas do CNJ. “Acho importante que todos os tribunais observem os normativos do CNJ e procurem cumpri-los. É importante até para a nossa auto estima enquanto magistrados que a gente consiga alcançar aquelas metas, algumas mais fáceis, outras bem difíceis de serem alcançadas. Essas metas visam aperfeiçoar a prestação jurisdicional. O Poder Judiciário tem que evoluir para que a gente continue sendo importante para a sociedade e continue tendo uma representatividade que sempre teve”, pontuou.
Já o juiz Jailson Suassuna falou do cumprimento da Meta 11, com 107,40%, e da Meta 12, com 307,17% de cumprimento. “A gente vai trabalhar e arregaçar as mangas para que em 2022 tenhamos ainda mais êxito e possamos atingir a meta maior de alcançar o Selo Ouro ou Selo Diamente, o que mais vier de brinde pelo nosso esforço”.
O juiz Fábio Araújo, auxiliar da Corregedoria, que participou da reunião, elogiou o trabalho realizado pela Comissão de Gestão das Metas, sob o comando da Desembargadora Maria das Graças Morais Guedes. “A liderança que Vossa Excelência exerce nesse grupo é algo invejável, é algo capaz de mover montanhas. A senhora e toda a equipe valorosa de magistrados e servidores estão de parabéns”, afirmou.
Por Lenilson Guedes