O Desembargador Saulo Benevides anunciou que já se encontra em estudos avançados a instalação de duas Varas Especializadas em Organizações Criminosas. “ Existem processos com 60 a 70 CPFs de pessoas envolvidas nos crimes,
O Magistrado ressaltou que sua gestão está focando todas as ações na atividade-fim do Poder Judiciário. Lembrou que recentemente instalou em Campina Grande o Primeiro Juizado Especial da Fazenda Pública da Paraíba também para
Reforçou também a preocupação da Mesa Diretora em ter uma visão social em diversas ações, e exemplificou com a instalação de Postos Avançados de Atendimento que permite às pessoas de municípios que não são sede de Comarca serem atendidas de forma virtual em postos instalados em parceria com as prefeituras municipais. “Nós sabemos das dificuldades causadas pela pandemia e pela crise econômica, então criamos esses postos que são braços do judiciário para abrir mais nossas portas, sobretudo aos mais carentes, que poderão resolver seus problemas sem se deslocar à sede da Comarca.
Por fim, o Presidente do TJPB destacou a importância do Cejusc Indígena instalado em Rio Tinto na última segunda-feira (6). O Centro é o primeiro do Nordeste e segundo do Brasil. “A Comarca tem 32 comunidades indígenas, que nós devemos respeitar e agradecer pela contribuição cultural de seu povo”, pontuou o Desembargador.
O Diretor do Fórum Criminal, juiz Geraldo Porto, afirmou que o Judiciário Paraibano, está focado no aprimoramento da gestão judiciária e vem trazendo constantes inovações que possibilitam a melhoria da prestação jurisdicional. Ele informou que com a instalação da 2ª Vara de Entorpecentes e a unificação de seus cartórios, será possível a otimização dos trabalhos, agilização da tramitação processual e a maior especialização de servidores em suas atividades, o que, acredita, resultará em uma eficaz resposta em combate ao comércio de entorpecentes e seus efeitos colaterais no mundo da criminalidade.
“Sabemos que o crime de tráfico de drogas é um problema que assola a sociedade mundial e é porta de entrada para inúmeros outros delitos, razão pela qual se faz necessário um maior dinamismo e agilidade na operacionalização desses processos”, concluiu o diretor do Fórum Criminal, Geraldo Porto.
Por Walquiria Maria