O Desembargador Saulo Benevides acredita que o poder existe para servir e nesse contexto a atual Mesa Diretora do Tribunal, que ele preside e diz ter a honra de ter como
Vice-Presidente a Desembargadora Maria das Graças Morais Guedes e como Corregedor-Geral, o Desembargador Frederico Coutinho, tem que se preocupar com várias ações para aperfeiçoar o judiciário da Paraíba. “Nós queremos sim fazer com que o judiciário esteja presente em todos os quadrantes do Estado, de Cabedelo a Cajazeiras. A justiça não pode
O Presidente do TJPB citou algumas das obras que o Judiciário estadual está realizando em benefício de todo o povo paraibano. Ele destacou as reformas em 35 Fóruns e disse que vai iniciar uma reforma no Fórum de Rio Tinto para oferecer melhores condições de trabalho aos servidores. Ressaltou os investimentos em modernidade, a criação do Balcão Virtual, a futura instalação na comarca da Capital, da Secretaria-Geral das Varas Cíveis, a reforma do Palácio da Justiça, que considera um resgate histórico para todo o povo da Paraíba, e a instalação do primeiro Juizado Especial da Fazenda Pública da Paraíba, em Campina Grande.
Falou da instalação da Segunda Vara de Entorpecentes da Capital que acontecerá na próxima quinta-feira no Fórum Criminal, dos investimentos na formação e aperfeiçoamento dos servidores e magistrados e da instalação em todo o Estado da Paraíba de Centros de Conciliação, que fazem parte do Núcleo coordenado pela Desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti Maranhão. Outra ação importante lembrada pelo Presidente foi a instalação de Postos Avançados de Atendimento a Distância, que facilita o acesso dos mais humildes à Justiça.
“É isso que queremos: que o cidadão se sinta bem quando procura o judiciário. Não poderíamos deixar de fora dessas ações a comarca de Rio Tinto, que tem uma característica diferente, a presença das comunidades indígenas. Os índios, que tanto contribuíram para a formação do povo brasileiro, devem ter suas culturas preservadas e protegidas suas comunidades. Por tal motivo este Centro Judiciário de Conciliação Indígena se insere bem no contexto de uma visão social que temos e haveremos de ter na gestão do Tribunal de Justiça, com esse ímpeto de sempre bem servir a todos”, encerrou o Presidente Saulo Benevides.
O Valor da Conciliação
“Nós temos que trabalhar com renúncia, compreensão, resiliência, paz. Em vez da pessoa procurar um advogado para começar um litígio que não sabe quando se acaba, vem ao Fórum e é recebido por um conciliador e um mediador, conversa com a outra parte e se resolve a causa de uma forma absolutamente conciliatória”, disse a Desembargadora ressaltando o valor de uma justiça conciliadora.
“Quando eu atendo as pessoas, sobretudo as mais humildes, vejo que elas sentem-se constrangidas até de passar na calçada do Tribunal de Justiça, imagine procurar um juiz, um procurador, um advogado. O Presidente Saulo Benevides acolheu essa ideia de um judiciário pacificador, onde os conflitos das próprias aldeias podem ser resolvidos aqui tanto na área estadual quanto federal. Conflitos entre as pessoas, entre os indígenas , conflito entre os indígenas e seus dirigentes, aqui eles terão um olhar diferenciado para ajudar a solucionar os conflitos de forma tranquila e transparente. Nosso objetivo é trazer a paz”, finalizou a coordenadora do Núcleo de Conciliação, Desembargadora Fátima Bezerra.
“Queria agradecer ao Presidente do Tribunal e ao juiz Judson por instalar esse Cejusc para que a gente possa resolver nossos conflitos com mais qualidade de vida e só quando não puder é que vamos procurar outra instância. Todos os caciques agradecem. Só temos a agradecer por ver a justiça chegando mais próximo da comunidade. Vai ser muito importante pra gente resolver nossos conflitos com o juiz aqui no Cejusc”, declarou o cacique.
Também prestigiaram a solenidade os Desembargadores Maria das Graças Morais Guedes (Vice-Presidente), Frederico Coutinho (Corregedor-Geral), José Ricardo Porto, José Aurélio da Cruz e Martinho Lisboa (aposentado); o procurador do Ministério Público Federal José Godoy; o Defensor Público Geral, Ricardo Barros; o deputado João Gonçalves; as prefeitas Magna Gerbasi (Rio Tinto) e Eliselma Silva de Oliveira (Marcação); o prefeito Euclides Sérgio Costa de Lima Júnior (Baía da Traição), os juízes auxiliares da Presidência Euler Jansen, Giovanni Porto e Rodrigo Marques, a juíza auxiliar da Vice-Presidência, Micheline Jatobá, diretores do TJPB, diretores de Fóruns, a presidente da Aemp, Carmen Benevides, a vice-Presidente da AMPB, Silvana Carvalho, o presidente do Sinjep, João Ramalho, juízes, representante da Funai, vereadores e servidores do judiciário.
Por Walquiria Maria