O lançamento está marcado para o dia 6 de dezembro, às 10h, no Ginásio do Sesi em Rio Tinto, logo após a solenidade de inauguração do Cejusc Indígena, sob a presidência do Desembargador Saulo Benevides. O Cejusc Indígena é marco na história do judiciário no Nordeste.
Na ocasião serão festejados os 65 anos de emancipação daquele município, que possui parte de seu território sobre três terras indígenas identificadas e demarcadas pela FUNAI, com uma população de 2.000 índios, os quais são cerca de 10% da população de Rio Tinto.
A editoração e a programação visual dos livros do magistrado é de Martinho Sampaio e a capa de Modesto Cavalcanti. O selo é da MLP Gráfica e Editora. Os livros são frutos da pandemia.
Segundo o magistrado, que é membro da Academia Paraibana de Letras, o lançamento é uma realização, pois, vem a somar aos diversos livros já publicados, sejam na área jurídica, histórica e literária.
“O dois livros ´Contos, Lendas e Mitos´, que está dividido em duas partes: a primeira são 12 contos sobre variados temas. A segunda, são lendas da mitologia indígena das aldeias potiguaras do Vale do Mamanguape, com histórias muito interessantes, inclusive versos de cordel”. O romance “Monte-Mor”, conta a história da fundação da cidade de Rio Tinto, com capítulos envolvendo fatos reais e muita ficção como é próprio dos romances”, arremata.
Com o processo de vacinação contra a Covid 19 avançando, já atingindo a terceira dose, e a vida voltando ao normal, o evento será presencial, mas com todos os protocolos estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, com o uso de máscaras e distanciamento.
Novos títulos para 2022
O Desembargador Marcos Cavalcanti já tem pronto para ser lançado em 2022, o Romance Gurguri, que é uma autobiografia com fatos reais e também ficção, sobre Mamanguape no século XX, sua infância e aspectos e histórias da cidade. “Mais ou menos no estilo de Fretana, de Carlos Dias Fernandes, ou “Meus verdes anos”, de Zé Lins do Rego. São os últimos deste ano no Vale do Mamanguape”, registra.
Outro projeto para 2022, é a publicação da sua primeira novela “A Botija – Tristão e Angélica”, recheada de realidade e ficção, com direito a vilão e tudo. A vilania prepondera no texto. É a botija de Itapororoca que depois de arrancada, o ouro se encantou”, lembra o magistrado.
Por Kubitschek Pinheiro