O encontro faz parte, também, da série de ações implementadas, pela Coordenadoria da Mulher do TJPB, na 19ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, composta de esforço concentrado para apreciar e julgar feitos relacionados à violência doméstica, que teve início na última segunda-feira (22) e termina nesta sexta (26). A arte e layout do selo foram criados pela Coordenadoria.
Segundo alertou a juíza Anna Carla Falcão (coordenadora da Mulher em Situação de Violência do TJPB) é preciso conscientizar a sociedade como um todo da seriedade do problema, na medida em que a cada seis horas e meia uma mulher é vítima de Feminicídio no Brasil. “A sociedade não pode ficar de braços cruzados, nem se calar diante desta situação alarmante. Este selo será afixado em todos os estabelecimentos que desejarem aderir ao programa de enfrentamento à violência contra a mulher”, explicou a magistrada, pontuando que a adesão significa que ninguém deve se calar. “Presenciando uma mulher em situação de violência, deve denunciar”, orientou.
Participaram, também, a juíza Caroline Silvestrini Rocha (coordenadora da Mulher do TJ), o presidente da CDL, Nivaldo Vilar, e a secretária da Coordenadoria, Angela Ramalho.
25 de novembro – Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. Lembrado anualmente, e reconhecimento pelas Organizações das Nações Unidas desde o ano de 1999, a data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos dos maus tratos, dos quais as mulheres são submetidas.
O 25 de novembro foi escolhido em homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, que foram violentamente torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo.
Por Lila Santos