Foto do Fórum de Cabedelo
Fórum da Comarca de Cabedelo
A 1ª Vara Mista da Comarca de Cabedelo realizou, nesta segunda-feira (22), a abertura da 19ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, com 21 audiências preliminares, envolvendo processos relacionados à violência doméstica e familiar contra mulheres. Na ocasião, a unidade judiciária firmou parceria com a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, onde foi disponibilizada uma sala, com todo o apoio logístico, para que as vítimas pudessem participar das audiências virtuais e advogadas para dar assistência jurídica.

A juíza auxiliar da 1ª Vara Mista, responsável pelas audiências, Graziela Queiroga, explicou que durante o ato uma advogada da Secretaria de Mulheres de Cabedelo estará à disposição para receber as mulheres vítimas que preferiram ir pessoalmente, e, também, as que optarem por participar das audiências a distância. A magistrada lembrou, igualmente, que o titular da unidade é o juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior (coordenador da Mulher do Tribunal de Justiça da Paraíba, responsável pela Região do Agreste).

Graziela Queiroga salientou, ainda, que o acompanhamento jurídico foi garantido, como também, os encaminhamentos, que forem se desdobrando a partir das audiências, desde a inclusão em cursos, envio à Defensoria Pública, todo o apoio foi disponibilizado pela Prefeitura.

“Além disso, também marcando este primeiro dia da Semana da Justiça pela Paz em Casa, a Comarca reforçou a parceria com o Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça, Dulcerita Soares, responsável pelo Projeto Florescer, sendo montada uma turma com mulheres vítimas da violência em Cabedelo, cujo curso virtual ocorrerá nos dias 29, 30/11 e 01/12”, pontuou a magistrada, enfatizando que será utilizada a sala disponibilizada pela Secretaria Municipal de Mulheres para a capacitação.

Graziela Queiroga declarou ter sido a manhã muito exitosa, replicando as palavras de uma das vítimas, “da alegria de poder estar participando de uma audiência dentro de um ambiente que não era a casa dela, esta não possuía nenhuma condição, e que também não foi ao Fórum, porque se as pessoas a vissem indo, achariam que ela estava devendo alguma coisa, quando ela, na verdade, foi vítima, e saindo de casa para ir à Secretaria de Mulheres, ela se sentiu bastante acolhida”, enfatizou a magistrada, complementado que a parceria será estendida para todas as audiências online em que, vítimas da violência doméstica tenham interesse de dispor do espaço oferecido.

Por Lila Santos

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