A Comissão que estuda o retorno gradual ao trabalho presencial no âmbito do Poder Judiciário paraibano se reuniu, nesta quinta-feira (26), para discutir os critérios que serão adotados para a retomada das atividades sem que magistrados e servidores sejam expostos a riscos de contrair o coronavírus no exercício de suas funções. “Nós vamos fazer um retorno lento, com todos os cuidados possíveis, respeitando os protocolos de biossegurança adotados pelo Tribunal desde o início da pandemia”, afirmou o Presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides.
O Corregedor Geral de Justiça, Frederico Coutinho, lembrou que muitos tribunais já retomaram às atividades presenciais e declarou todo apoio à decisão do Presidente de instituir um Ato Normativo estabelecendo a volta dos magistrados e servidores aos locais de trabalho. Ele também enalteceu a forma democrática da Presidência definir os termos do retorno ouvindo todos os segmentos. A comissão tem a participação de representantes dos magistrados e dos servidores.
O juiz auxiliar da Presidência, Euler Jansen apresentou detalhadamente o resultado da pesquisa feita pela Gevid com servidores e magistrados a respeito da Covid-19, que embasa os estudos sobre o retorno. Dos 4.328 formulários respondidos apenas 263 pessoas disseram que ainda não tomaram a vacina. Dos que foram vacinados, 61,48% tomaram a primeira dose e 36,25% já tomaram a segunda dose de imunizante.
O retorno ao trabalho presencial terá como critérios o respeito à bandeira epidemiológica estabelecida pela Secretaria de Saúde do Estado para cada município e levará em consideração quem já foi vacinado e quem tem comorbidade, entre outros fatores que estão sendo debatidos. Na próxima semana a comissão volta a se reunir para finalizar o Ato Normativo que será publicado no Diário da Justiça Eletrônico.
A reunião de hoje teve a participação também dos juízes auxiliares da Presidência, Giovanni Porto e Rodrigo Marques, do presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba, Max Numes, do presidente da ASSTJE, Altamir Pimentel, do presidente do Sindojus-PB, Joselito Bandeira e do presidente da Astaj, José Ivonaldo Batista.