Em duas semanas de trabalho, a equipe da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de João Pessoa realizou 41 audiências concentradas, dentro da primeira etapa deste tipo de mutirão em 2021. No mesmo período, foram ouvidas 61 pessoas, entre crianças e adolescentes, de cinco instituições de acolhimento da Capital, dos quais oito encaminhados para adoção e foi reintegrado à família um grupo de quatro irmãos. As audiências concentradas ainda devem acontecer nos meses de julho e outubro deste ano.
Os números foram repassados na manhã desta terça-feira (27) pela chefe do Núcleo das Equipes Multidisciplinares da 1ª Circunscrição (Napem), Fernanda Sattva. “Ainda faltam acontecer audiências relacionadas a três instituições que envolvem 23 crianças e adolescentes”, revelou Sattva. Ela acrescentou, ainda, que 56 indivíduos permanecem acolhidos e um atingiu a maior idade.
As crianças e adolescentes ouvidas nas audiências concentradas moram, temporariamente, na Casa Diagnóstica; Morada do Betinho; São Padre Pio de Pietrelcina; Casa Lar Manaíra, São Padre Pio de Pietrelcina (Pedras de Fogo); Casa de Acolhida Feminina; Família Acolhedora; Casa Shalone; e Lar da Criança Jesus de Nazaré.
De acordo com o juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, Adhailton Lacet Correia Porto, as audiências acontecem por meio da plataforma Zoom, onde participam representantes da equipe técnica das instituições, do Conselho Tutelar, Ministério Público, Defensoria Pública, equipe interprofissional da Vara da Infância e Juventude e demais integrantes que compõem a rede de atendimento.
“Os mutirões são um instrumento essencial para análise e encaminhamento de todo os casos de crianças e adolescentes que se encontram em situação de abrigamento nas instituições de acolhimento existentes na Capital. Diante da situação de pandemia, as audiências não estão sendo realizadas nas próprias instituições, como era feito anteriormente”, comentou Adhailton Lacet.
Por Fernando Patriota/Gecom-TJPB