O Tribunal de Justiça da Paraíba conheceu esta semana um novo sistema, que tem como objetivo tornar mais célere e transparente a prestação jurisdicional do pagamento de precatórios aos credores, desde sua requisição até sua liquidação. Trata-se do SAPRE (Sistema de Administração de Precatórios), que foi apresentado aos Servidores das gerências de Precatórios, Tecnologia, Finanças e Contabilidade do TJPB, através de uma conferência virtual com integrantes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Os juízes auxiliares da Presidência do TJ da Paraíba, Giovanni Porto e Euler Jansen; e Rafael Castro, do Distrito Federal participaram da reunião.
O juiz Rafael Rodrigues de Castro Silva, Coordenador da COOPRE, do TJDF afirmou que o SAPRE chega em boa hora e vem para trazer mais segurança e rapidez nos pagamentos dos precatórios. “Com o SAPRE, os procedimentos de requisição de precatórios nos juízos de origem serão facilitados trazendo, com isso, mais segurança na formação da lista cronológica dos pagamentos e tornando o início do processamento dos precatórios muito mais simples, seguro e totalmente eletrônico”, avalia.
Rafael castro enfatizou que o SAPRE foi inicialmente criado pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul – TJMS, que disponibilizou o código-fonte para o TJDFT. No Tribunal, o sistema ganhou ajustes e novas funcionalidades e foi integrado ao PJe. O serventuário do TJ de Brasília, Jorge Coelho, demonstrou passo a passo como funciona o SAPRE e tirou dúvidas dos colegas do TJ da Paraíba. Para a gerente de Precatórios, Iria Guazzi Linden, foi um momento importante de aprendizagem e troca de informações que só enriquece o conhecimento da equipe.
“A reunião se mostrou imprescindível. Agora podemos reproduzir os cenários apresentados na reunião e prosseguir com a adaptação do software ao nosso ambiente. Outra questão que nos deixou muito alegres é que a equipe do TJDFT se prontificou a nos auxiliar no esclarecimento de regras implantadas no sistema que iremos enfrentar, inclusive, deixaram claro que é um sistema complexo e que ainda encontra-se em desenvolvimento, ou seja, ainda não é uma ferramenta acabada, apesar de já em utilização naquele Tribunal”, declarou o diretor de Tecnologia do TJPB, Ney Robson.
Por Walquiria Maria-Gecom/TJPB