Um esforço concentrado realizado, no formato virtual, envolvendo Execuções Penais de detentos do Presídio de Catolé do Rocha, no alto Sertão paraibano, atendeu 163 apenados. O Mutirão, que ocorreu no início de janeiro, foi conduzido pela juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita, coordenadora estadual dos mutirões carcerários, Lilian Cananéa, em parceria com representantes do Ministério Público estadual e da Defensoria Pública.

Segundo informou a magistrada, foram concedidos 54 benefícios, entre progressão de regime, livramento condicional e extinção de pena. Lilian Cananea observou, igualmente, que, para este primeiro semestre, estão programando a realização de mais dois mutirões carcerários, no formato digital, envolvendo as penitenciárias das cidades de Santa Rita e Pombal.

“O resultado de Catolé foi excelente. Todos os detentos foram atendidos, virtualmente, sentindo-se privilegiados por estarem sendo ouvidos por um juiz, um promotor e um defensor público. Os apenados, com guia, receberam os cálculos de pena, no total de 63”, avaliou a coordenadora dos mutirões carcerários, pontuando que, em tempos de pandemia, onde tudo tem sido limitado, foi importante a ação conjunta do Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. “Deu direito e voz aos recolhidos em regime fechado”, salientou Lilian Cananea.

Por Lila Santos/Gecom-TJPB

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