Tem início nesta segunda-feira (11) um esforço concentrado, no formato virtual, envolvendo 165 processos de Execução Penal de detentos do Presídio de Catolé do Rocha, no alto Sertão paraibano. O mutirão, que acontece até a sexta-feira (15), será conduzido pela juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita, coordenadora estadual dos mutirões carcerários, Lilian Cananéa, em parceria com representantes do Ministério Público estadual e da Defensoria Pública.
“A expectativa em apreciar todos os casos é a melhor possível”, ressaltou a magistrada Lilian Cananéa, destacando o importante apoio do MP e da Defensoria para o êxito da iniciativa. A magistrada destacou o fato da priorização, em meio as imposições da crise sanitária, da apreciação virtual dos processos com réus presos, seguindo orientações do Conselho Nacional de Justiça e do Tribunal de Justiça da Paraíba.
Já o policial penal Cristiano Dutra enfatizou a importância do mutirão no ambiente carcerário para o bom andamento das demais rotinas, tendo em vista a necessidade do recluso sentir-se amparado pelo Judiciário. “A realização do esforço concentrado põe fim ao estigma da justiça inerte, já que além das atividades exercidas diariamente pelo TJPB, com o mutirão carcerário virtual, mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, a assistência jurídica e o andamento das execuções permaneceram em pleno funcionamento, ou mais eficiente”, salientou.
O policial penal enalteceu a iniciativa da juíza Lilian Cananéa com mais um mutirão carcerário. “Não poupou esforços, diuturnamente, em colaborar com as atividades junto à unidade prisional”, ressaltou, destacando, também, o trabalho dos demais magistrados da comarca e dos representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e serventuários. “Todos têm colaborado para a manutenção da ordem e disciplina no Presídio de Catolé do Rocha, promovendo justiça em prol da sociedade”, frisou.
Por Lila Santos/Gecom-TJPB