O 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Campina Grande realizou, durante o ano de 2020, o arquivamento de 2.392 processos, tendo, no mesmo período, recebido o quantitativo de 1.328 novas ações. Além do devido cumprimento da Meta 1 do CNJ (julgar mais processos que os distribuídos), os dados representaram uma significativa queda de 1.064 feitos do acervo total. Em 30 de janeiro de 2020, a unidade possuía 2.824 processos ativos, número que caiu para 1.760, atualmente.
Além da Meta 1, a unidade cumpriu integralmente, desde o mês de julho, a Meta 2 – julgar 90% dos processos distribuídos até 31/12/2017 nos Juizados Especiais e Turmas Recursais.
Ainda durante o ano de 2020, o 1º Juizado proferiu 5.551 despachos e 2.101 sentenças e a equipe do cartório realizou 43.152 atos, conforme informou a juíza titular da unidade, Deborah Cavalcanti Figueiredo.
De acordo com a magistrada, o trabalho comprometido em equipe é a razão para o alcance deste resultado. “Buscamos cumprir as metas fixadas na metodologia de trabalho, estando sempre atentos ao cumprimento dos processos na ordem cronológica de paralisados e conclusos, a fim de que cada feito tivesse uma célere tramitação”, explicou.
Deborah declarou que, mesmo no contexto de pandemia de coronavírus e consequente decretação de trabalho remoto, o ritmo de trabalho da unidade não foi comprometido. “Continuamos com as mesmas metas e metodologia por meio do home office. Só as audiências ficaram prejudicadas por um pequeno período, quando tudo foi viabilizado para a realização das audiências remotas”, acrescentou.
Para o chefe de cartório da unidade, André Vital Ribeiro, a boa integração entre a juíza e os servidores foi fundamental para o alto índice de arquivamento. O servidor pontuou, também, que a equipe procurou trabalhar atenta à própria plataforma do PJe, que disponibiliza quantitativo de feitos paralisados, audiências a serem marcadas e outras informações estratégicas que ajudam a impulsionar a celeridade.
“O trabalho remoto também nos favoreceu. Ainda que tenhamos que nos reinventar de forma rápida, percebemos que o home office agilizou a tramitação, porque, em casa, disponibilizamos mais tempo aos processos e não temos que realizar o atendimento presencial. Os celulares fornecidos pelo Tribunal também nos permitiu organizar o atendimento externo e o contato entre cartório e partes”, ressaltou André.
Por Gabriela Parente / Gecom – TJPB