Julgar mais processos do que o número de feitos distribuídos, constituiu a Meta 1 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no ano de 2020 e este objetivo foi devidamente alcançado pela Comarca de Rio Tinto. No período, foram julgados 704 feitos e distribuídos 505, conforme informações prestadas pela unidade, o que corresponde dizer que o magistrado sentenciou 139% a mais do que o número de ações ajuizadas na unidade judiciária.

A Vara Única de Rio Tinto também proferiu, durante o ano (período de 1º de janeiro a 16 de dezembro), um total de 3.837 despachos e 884 sentenças. As decisões somaram 464.

Juiz Judson Kíldere Nascimento
Para o magistrado titular da Comarca, Judson Kíldere Nascimento Faheina, o alcance da Meta 1 se deve a um trabalho de gestão incorporado na unidade e no comprometimento dos servidores do cartório e do gabinete.

O juiz também destacou que, mesmo com a pandemia, o Judiciário permaneceu funcionando, de forma adaptada, realizando audiências por videoconferências, o que garantiu a marcha processual com normalidade. “Nossa comarca, desde abril, vem funcionando remotamente e, também, de forma semipresencial, evitando prejuízo para os litigantes em juízo. Ademais, mesmo de suas casas, os serventuários puderam realizar suas tarefas com tranquilidade e segurança, impulsionando o cumprimento dos despachos, das decisões e das sentenças. Praticamente, não houve taxa de congestionamento na comarca devido ao trabalho remoto”, afirmou.

O magistrado Judson ressaltou, também, que a digitalização dos feitos criminais foi outro aspecto importante para o alcance dos bons resultados de produtividade. “Iniciamos este trabalho em março, bem antes de haver determinação da Presidência para tanto. Com os processos digitalizados, não deixamos de realizar nenhuma das audiências agendadas, que ocorreram dentro do programa de controle e prevenção da Covid-19”, disse.

Uma das assessoras do gabinete, Rayane Moésia, também pontuou a agilidade com a qual a equipe atuou durante o ano. “Todo o esforço da equipe fez os processos andarem, sempre com um controle entre o que saia e retornava ao gabinete. Assim, apesar da pandemia, em que por um breve período não pudemos realizar audiências, trabalhamos focados nas sentenças”, revelou.

Por Gabriela Parente / Gecom – TJPB

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