Arquivar um número de processos maior que o de feitos distribuídos. Esta missão constituiu a Meta 1 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que foi devidamente alcançada pela 9ª Vara Cível de João Pessoa durante o ano de 2020. No período, foram arquivados 1.548 processos. O total de distribuídos foi de 545.

Juíza Adriana Barreto Lóssio de Souza
De acordo com a juíza que responde pela unidade, Adriana Barreto Lóssio de Sousa, a Vara possui, hoje, um dos menores acervos entre as unidades cíveis da Capital, com 3.078 feitos. Quando a magistrada assumiu, em janeiro deste ano, o acervo era de 3.956, mas, 878 processos foram baixados ao longo de 2020.

“Os principais desafios foram os processos com excesso de prazo para sentença e despacho, além das Metas do CNJ para cumprir. O trabalho envolveu uma gestão controlada entre cartório e gabinete, o que facilitou com a chegada de um novo assessor, cujo trabalho foi divido por tipos de ações, priorizando sempre aquelas em que as assessoras possuíam mais afinidades com a matéria, com estipulação de uma meta diária de cumprimento”, explicou Adriana Lóssio.

De janeiro até o dia 7 de dezembro do corrente ano, a unidade proferiu um total de 6.935 despachos. Houve, ainda, 2.139 sentenças, sendo 1.460 de mérito e 552 sem mérito.

Para o chefe do cartório, Edilaerte Valério da Silva, a estratégia montada pela gestão e a tecnologia foram decisivas para o alcance do resultado. “A missão foi desafiadora, mas o telefone com um whatsapp institucional facilitou os trabalhos. Padronizamos todos os atendimentos e executamos o serviço com muito entrosamento entre gabinete e cartório. Uma gestão com muita comunicação, que fez o trabalho fluir naturalmente”, avaliou o servidor.

Por Gabriela Parente / Gecom – TJPB

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