O réu Lambert Cabral de Oliveira, 51 anos, foi condenado a 17 anos de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato do professor de redação e assessor pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de João Pessoa, José Alves Dionísio. A pena foi imposta pela juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Lilian Cananea, no final do Júri Popular, na modalidade presencial, que aconteceu nessa terça-feira (6), na Comarca de Santa Rita. O julgamento teve início às 13h e só foi concluído às 22h.
De acordo com a juíza Lilian Cananea, o crime está tipificado como duplamente qualificado e o réu passa a cumprir a pena no Presídio Padrão de Santa Rita. Lambert Cabral foi incurso no artigo 121, § 2º, inciso III, do Código Penal, por ter matado o professor a golpes de faca no pescoço. O corpo da vítima foi encontrado no dia 5 de abril do ano passado, em um canavial às margens da BR-101, na Região Metropolitana de João Pessoa. O réu foi preso 10 dias depois, durante depoimento prestado na Central de Polícia Civil da Capital.
A magistrada informou que todas as questões de segurança em relação ao novo coronavírus foram observadas. “Evitamos qualquer tipo de aglomeração. Só foram convocados 25 jurados, entre suplentes e titulares, não foi permitida a presença do público, apenas cinco pessoas da família do réu ou da vítima. Os sete jurados sorteados respeitaram o distanciamento de um metro e meio”, informou. Ainda segundo a juíza, o julgamento foi realizado de portas abertas e todos as pessoas presentes fizeram o teste para a Covid-19.
Por Fernando Patriota/Gecom-TJPB